sábado, 29 de janeiro de 2011

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Esse post é só para comentar as últimas notícias do mundo dos quadrinhos.
SPAWN #200 – A criação de Todd McFarlane é o primeiro título Image a alcançar 200 edições. Trazendo uma história principal de Todd (roteiro, desenho e arte final) e também Jim Lee, Marc Silvestri, Rob Liefeld, Michael Golden, David Finch, Ashley Wood e Greg Capullo. Destacando Robert Kirkman, criador de Os Mortos-Vivos, que pela primeira vez desenhará (o que é inédito na carreira do roteirista).
STAN LEE GANHA UMA ESTRELA NA CALÇADA DA FAMA – Depois de se empenhar em todos os projetos Marvel desde 1941, Stanley Martin Lieber ganha uma homenagem a altura: no dia 04/01/2011, Stan faturou a estrela nº 2.428 da calçada da fama "Estou orçando o custo para colocar uma armadilha na estrela, porque não posso aguentar a ideia de pessoas andando por cima de mim". Stan Lee assistiu a cerimônia acompanhado de sua esposa Joan Lee.
SÉRGIO ARAGONÉS GANHA NOVA SÉRIE MENSAL – O cartunista espanhol Sérgio Aragonés ganhará um novo título, Funnies da Bongo Comics, mesma editora das HQ´s dos Simpsons. Sérgio não tem um título mensal desde os anos 90 com Groo, o Errante.
EDITORAS ABANDONAM O CÓDIGO DE ÉTICA – Em vigor desde 1954, o Comics Code Authority foi feito por uma campanha moralista dos EUA que dizia que os quadrinhos corrompiam a juventude do país, o que veio a tona com o livro Seduction of the Innocent, do psiquiatra Fredric Wertham. A Archie Comics revelou que não mandará mais suas HQ’s para avaliação. A Bongo Comics disse o mesmo. O código de ética dos quadrinhos está em baixa desde que a Marvel cancelou suas avaliações em 2001.

sábado, 8 de janeiro de 2011

RESUMÃO DA CRISE FINAL (Parte 1)

A Crise Final foi um monte de enrolação e quem leu concorda. Se você leu, mas não entendeu, eu espero que meu texto te ajude; mas se não leu e quer saber do que se trata a história, sinta-se a vontade, mas cuidado, pare no texto onde se sentir melhor porque eu vou contar absolutamente tudo, até o final. Deixe seu comentário sobre a experiência Crise/Grant Morrison.
Finalmente Darkseid conseguiu o que sempre desejou. Se apossou da ‘fórmula matemática’ do caos; descobriu a Equação Antivida. Finalmente o tirano de Apokolips conseguiu dominar o mundo.
Os Novos deuses haviam morrido por um arauto da fonte. Os sobreviventes foram Darkseid e Órion, pois estava previsto que morreriam lutando. Darkseid deveria ter morrido nesta luta, mas se apossou do corpo de um policial e relativamente voltou a viver, mesmo afastado para se recuperar. Órion ferido foi para a terra agonizar.
Absolutamente todos os aparelhos eletrônicos existentes na Terra repetiam a equação para que seus donos pudessem ouvir e ser dominados por ela. Mas para que tivesse um total controle, ele não podia falhar em destruir o que sempre lhe derrotou, teria que acabar com os heróis, e para isso precisava de vilões.
Deu a um homem chamado Libra um poder de persuasão irresistível para que pudesse fazer com que os vilões lhe seguissem, e para ganhar sua confiança prometeu lhes fazer o que quisessem. Ele fez. E para atender um pedido, matou Ajax, o caçador de Marte. Mas como não havia maneira de derrotar a pessoa de Superman, derrotou a sua alma ao explodiu o Planeta Diário com todos dentro. Lois Lane estava à beira da morte e apenas os poderes de Clark faziam seu coração bater. Ele não fazia nada, só ficava em seu quarto de hospital 24 horas por dia.
No Japão, para a desonra dos verdadeiros super heróis, novos heróis japoneses se uniram a um estranho novo Senhor Milagre para finalmente enfrentar vilões de verdade. Mas aparentemente foi muito para eles, pois foram atacados pela tropa de Apokolips para assimilação.
No meio de tudo isso, Barry Allen o primeiro Flash aparece desorientado fugindo por um vórtice temporal seguido por uma bala e o Corredor Negro, aquele que aparece quando um novo deus morre. Um jovem Neandertal se surpreende ao ver o novo deus Magtron, na sua frente.
Os vilões haviam sido dominados. Com eles em seu poder Darkseid podia sobrepujar os heróis. E assim fez; a Mulher Maravilha montou num Cão de Guerra e saiu espalhando sua negra palavra. Os poucos que conseguiram escapar do controle se isolaram em pontos separados do Planeta, tentando achar uma forma de conter a equação, mas seus amigos sabiam como encontra-los e se aproveitaram disso.
Mary Marvel ficou perversa. Órion apareceu morto por uma bala que aparentemente foi disparada muitos anos antes e os Lanternas Alfas, sob a influência de Vovó Bondade prenderam Hal Jordan como suspeito. John Stewart foi atacado e quase morto enquanto investigava esse caso. Assim como Batman, que recolheu a estranha bala da cena do crime e logo em seguida foi pego pelos capangas de Darkseid.
Foi preso, torturado e esperava o que fariam com ele assim como estavam fazendo com outras ‘cobaias’. Pois os servos de Apokolips também tinham ganhado nova vida se apossando de novos corpos. O que restou da Liga da Justiça foi para o antigo QG do grupo na Lua, mas foram seguidos e não tinham para onde fugir. Ray se usou para fazer os teletransportadores funcionarem enquanto o Arqueiro Verde ficou para trás para conseguir tempo.
O ser mais poderoso de todos, um monitor exilado na Terra, havia perdido a memória ao ser condenado a se tornar humano depois de deixar seu universo morrer. Outro deles, a monitora Zillo Valla apareceu para Clark e lhe prometeu uma cura para Lois se ele lhe ajudasse num caso com outros ‘supers’ de outras terras.
Vovó Bondade foi desmascarada no julgamento de Hal Jordan. Mas isso não ajudou na luta porque os Lanternas não conseguiam voltar para a terra pois havia uma barreira em volta dela.
Wally West e Jay Garrick (Flash 2 e Joel Ciclone) encontraram a cadeira de Magtron. Ao tocar nela viram Barry Allen gritando para correrem. Eles correram e entraram num vórtice temporal com o Corredor Negro e uma bala seguindo-os. Joel não conseguiu acompanha-los e voltou para casa contar para Íris, esposa de Barry que havia visto seu marido vivo.
Numa cela, estavam presas todas as pessoas que por algum motivo não foram assimiladas. Lá estava um estranho homem peludo, um rapaz com um cubo mágico e o monitor que estava na terra. Dizem que não existe forma de resolver o cubo mágico com menos de 18 movimentos, mas para a suprema inteligência existe. E ao fazê-lo, o cubo se tornou uma caixa materna e o novo deus Magtron retornou. Isso foi o bastante para o Monitor acordar e ver o que estava acontecendo. Ele seria o juiz da terra.
Os super heróis japoneses se uniram a resistência do Senhor Incrível. Lá todos estavam usando o símbolo de Magtron no rosto para repelir a Equação Antivida. Mas isso não impediu um ataque direto.
Ao lado dos Supermans de outras terras, Clark venceu um monitor que havia se tornado um vampiro de universos, Mandrakk. Ele disse que retornaria na hora mais negra da humanidade. E assim, Clark conseguiu não só a cura para Lois, mas também leu o livro de todas as coisas, viu tudo que aconteceria e quando lutou ao lado da Legião de Super Heróis contra Superman Primordial e a Legião de Super Vilões descobriu uma arma capaz de ajudar na luta da terra: o ‘realizador de desejos’. Questão, uma das poucas não assimiladas, depois de fugir do toque vingativo de Espectro e ajuda-lo contra Vandall Savage, se reuniu aos Desafiadores do Desconhecido para tentar juntar esses supermans como aliados na luta contra Darkseid.
Num último esforço, Batman se libertou e armando-se da bala de Rádion que matou Órion foi até Darkseid e atirou. Mas Darkseid, num último esforço disparou um feixe de raios ômega no morcego. 

RESUMÃO DA CRISE FINAL (Parte 2)

A batalha final havia começado entre um punhado de heróis não assimilados e todo um planeta. O único jeito de fazer com que Mary Marvel recuperasse a sanidade foi a que o antes desaparecido Cap. Marvel Jr. encontrou. Ele disse sua palavra mágica abraçado a ela para destransformá-la. Depois de curar Lois, um Superman enfurecido passou por todos e com tristeza achou o corpo completamente mutilado do morto, Batman.
A resistência do Senhor Incrível e dos Heróis Japoneses foi vencida. Os vilões se rebelaram contra Libra e o mataram. Barry e Wally sabiam que morreriam se o Corredor Negro os alcançasse, então resolveram tirar proveito disso indo até onde o tirano de Apokolips estava.
Superman estava diante de um Darkseid bem mais fraco, mas vacilou ao perceber que aquele era o corpo do policial Dan Turpin, então, todas as pessoas assimiladas aproveitaram para atacar o homem de aço. Darkseid tirou a bala de Rádion de si mesmo, recolocou-a na arma usada por Batman e mirou em Clark indefeso.
Os Flashes passam na frente do tiro e sugam a bala no seu vórtice, despistam o corredor negro que viu de frente Darkseid. Depois de quase acabar com ele, o corredor segue com a perseguição a Flash e a bala de Rádion repetindo a cena que Wally e Jay viram, pois eles voltaram no tempo e nessa viagem, a bala retroativa acerta Órion.
Qualquer um que não havia sido assimilado estava na torre de vigilância da Liga. Lá foi ‘publicada’ a última edição do Planeta Diário. Kid Frankstein consegue fazer a Mulher Maravilha recobrar sua consciência e ela aprisiona o corpo inutilizado do tirano com o laço mágico. Todas as pessoas comuns “se transformam” em placas num congelador para ficar mais fácil ‘armazená-las’. Os heróis e vilões se juntam para tentar construir a máquina dos desejos.
Darkseid estava em seus últimos momentos. Sem corpo, apenas sua essência falava com Superman. Clark lhe disse que a equação é apenas uma vibração, então cantou no tom de voz mais alto que conseguiu a ante equação antivida. Depois de acalmar tudo, anda até a poltrona de Magtron e tira dela o Elemento X, o fogo dos deuses, para ativar a máquina.
Mas havia alguém que disse que voltaria na hora mais negra da humanidade. Mandrakk, o vampiro de universos estava de volta dizendo que não havia como ligar aquela máquina. Superman disse que ele era uma bateria solar que usaria a si mesmo para ativá-la. Mandrakk também não podia atacar, pois os super homens de todas as terras reunidos por Questão estavam ali para ajudar.
Nesse momento a barreira em volta da terra caiu e os Lanternas entraram. Mandrakk foi atacado por todos os supers, mais alguns heróis que o monitor Nix Uotan criou e também pelos Lanternas que num último esforço, pois já haviam passado mais de 24 horas sem recarga, criaram uma enorme estaca para acabar de vez com ele.
A terra perseverou após o Ragnarok. E no planetário de mundos dos monitores, a marca da equação mostrava qual planeta havia sobrevivido ao ataque. Os monitores disseram a Nix Uotan que ele podia voltar a ser um monitor, mas ele havia visto demais. Magtron que olhava com tristeza o planador destruído de Órion, o jovem Neandertal que observava o mundo ser refeito. Nix recusou a proposta e numa última despedida a monitora Weeja Dell respondeu a ela o que Superman pediu na máquina dos desejos.
Ele desejou o melhor para todos. Afinal era o Superman. Ele desejou um final feliz. E na terra Nix Uotan acorda em seu apartamento como se nada tivesse acontecido. Na pré-história aquele jovem Neandertal, agora idoso escreve pela última vez a equação antivida em sua caverna e morre. Num ato de despedida, o jovem que estava ao seu lado coloca em seu peito um cinto de utilidades e começa a desenhar morcegos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

AS OBRAS DE ALAN MOORE- O MAIOR DE TODOS OS ROTEIRISTAS

Nascido em Northampton, Inglaterra em 18/09/1953, Alan Moore passou sua infância e adolescência vendo de frente as perturbações que sempre apareceram em suas histórias, já que o lugar onde morava era muito pobre.
Começou a trabalhar na revista Embryo, feita com amigos porque não conseguia arrumar nem emprego e nem estudo, pois as escolas não queriam aceita-lo, já que havia sido expulso de um colégio conservador. Em ‘Roscoe Moscou’ publicada na revista musical Sounds, Moore percebeu que não era um bom desenhista e resolveu voltar-se apenas para a escrita.
Assim, seus primeiros trabalhos foram realmente para o Doctor Who Weekly e 2000 A.D. onde elaborou séries populares como D.R. & Quinch, A Balada de Halo Jones e SKIZZ. Ganhando destaque na revista Warrior onde escreveu V de Vingança e Miracleman, que lhe deram o prêmio de melhor escritor de HQ de 1982 e 83.
Para a DC, fez a reformulação do Monstro do Pântano e criou o personagem John Constantine. Seus editores então mandaram-no bolar uma série em cima dos personagens da Charlton Comics, e dentro de semanas ele apresentou Watchmen que foi o trabalho mais revolucionário da editora. A contra gosto, Alan se tornou uma celebridade, ganhando prêmios Eisner, Hugo (que era só de literatura), concedendo entrevistas a programas de TV, shows e até revistas de pornografia. Sendo eleito pela Revista Time como um dos 100 romances mais importantes do séc XX.
Sem consciência do que havia se tornado, Moore assinou um mísero contrato com a DC que ganhou todos os direitos da revista que foi republicada todos os anos seguintes nos últimos vinte e cinco anos. Seu contrato foi rompido assim que a DC ignorou seu pedido de tirar seu nome das novas publicações alegando ter sido roubado. Depois disso, passou a escrever para editoras alternativas como a Image e sua própria Mad Love Publishing, e hoje em dia ABC-America’s Best Comics.
Sua primeira adaptação para o cinema foi Do Inferno (2001) que teve o roteiro completamente enxugado como todas as adaptações seguintes. A Liga Extraordinária, foi um fracasso de público e crítica; Constantine foi um pouco melhor de crítica, mas o público viu a completa descaracterização do personagem; a melhor foi V de Vingança, mas Moore achou o roteiro cheio de falhas e exigiu que seu nome fosse tirado do filme. A última, e mais diferente de todas, foi a adaptação de Watchmen.
Também podemos citar as obras Top 10 Promethea e Supremo que foi considerada uma de suas melhores histórias, mas foi interrompida apenas alguns números antes do final.
Alan Moore, hoje mora com sua esposa e filhas, completamente desgostoso dos quadrinhos e constantemente assediado pela DC que ainda quer mais histórias suas.

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