sábado, 27 de agosto de 2011

Lançamento Panini: Deadman Wonderland

Já não era nenhuma novidade a Panini ter os direitos de Deadman Wonderland, o problema mesmo é a mania de avisar que vai lançar algo e torturar os fãs durante meses até o lançamento (ao contrário da JBC, que assim que anuncia um novo título, publica em menos de 15 dias no máximo um mês).
Mas o que importa realmente é que finalmente chegou. Esse é um dos grandes lançamentos do ano juntamente com Air Gear e Bakuman e certamente vai ser um dos mais vendidos.
O formato é 13 x 18 cm (o que não me agrada, eu preferia o formato 13,5x 20,5 cm) o papel é o padrão da Panini e o preço será R$9,90 com 224 paginas.

Vai a dica para quem tiver dinheiro sobrando, ou já estava quase morrendo de ansiedade.
Já é possivel comprar na Comix Shop.
Deadman Wonderland #1
Periodicidade:
Bimestral (em andamento no Japão)
Autores: Jinsei Kataoka e Kazuma Kondou
Formato: 13 x 18 cm
Capa Cartão
Lombada Quadrada

Papel Pisa Brite
Páginas: 224
Preço: R$ 9,90
Distribuição: Setorizada

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

GARTH ENNIS AFIRMA A 'MORTE' DA VERTIGO NA COMIC CON E DEIXA GRANT MORISSON SEM REAÇÃO

Um dos painéis da San Diego Comic-Con foi o dos artistas britânicos, onde estavam Grant Morrison, Garth Ennis, Dave Gibbons, David Lloyd, John Higgins e Alan Davis que conversaram com os fãs sobre a chegada dos europeus às HQ americanas, ou a “Invasão Britânica dos Quadrinhos” que foi o primeiro tópico.
David Lloyd (desenhista de V de Vingança), contou que foi contatado por Dick Giordano e Joe Orlando, grandes nomes da história da DC Comics, que queriam procurar novos talentos entre os europeus. Garth Ennis (Preacher e The Boys) comentou que com ele foi algo semelhante, mas não apreciava quadrinhos americanos até fazer parte da indústria. 

“A distribuição deste material na Irlanda era terrível, e eu acabava lendo e gostando do material que estes caras que estão aqui do meu lado faziam para as revistas britânicas, no entanto o mercado americano parecia ser um lugar melhor para se trabalhar. Tínhamos um tratamento melhor, melhor condições etc. As pessoas pareciam genuinamente comprometidas a lançarem um material bom, diferente do Reino Unido”.

O colorista John Higgins (Watchmen) afirmou que aquelas páginas coloridas e a força das ilustrações das revistas americanas dos anos 1960 e 1970 foram o que realmente lhe chamaram atenção. Já Lloyd contou que entrar no mundo das HQs americanas foi um exemplo de como havia gente fazendo um trabalho mediano em alguns títulos – “eu posso fazer melhor do que isso“, pensou. Alan Davis trabalhava em tempo integral para a 2000 A.D. e então foi convidado pela DC para fazer Batman e Os Renegados, o que abriu todas as portas do mercado americano para ele.

Em seguida o assunto foi o clássico Marvel vs. DC – em qual é melhor trabalhar? Morrison aproveitou a deixa e comentou que a Marvel tornou-se muito corporativa e restrita em suas revistas nos anos 80, enquanto a DC foi pelo caminho contrário fazendo coisas mais progressistas como Watchmen e Cavaleiro das Trevas. “Foi um timing perfeito” afirmou.
Ennis aproveitou e emendou um fator bastante curioso sobre a Marvel: “Até que Joe Quesada assumisse as coisas por lá a Marvel não tinha o menor interesse em fazer quadrinhos progressistas assim. A Marvel, no fim das contas, nunca deu o braço a torcer que eles querem fazer a mesma coisa pra sempre“. Gibbons relembrou como houve interesse da DC de fazer uma história baseada no Atari quando este video game explodiu – e como o tiro saiu pela culatra com o desinteresse instantâneo que foi gerado poucos meses depois.

Lloyd foi para outro lado afirmando que o problema das HQs é ser uma mídia juvenil, não adulta. “Eu gosto de trabalhar em coisas que fazem algo sobre a estrutura social” contou. “Nós (criadores do Reino Unido) levamos este aspecto social para o mainstream” disse Ennis. “Todo o material americano que tocava neste tipo de assunto era underground. Preacher teve muita coisa questionável sobre sentido de Jesus Cristo e Deus, mas com The Boys os vilões da coisa são os próprios super heróis. Eu os vejo como uma mistura de estrelas pop com políticos. The Boys acabou morto na DC porque mexia com o produto deles” completou o escritor irlandês.

“Acabou funcionando” emendou Morrison. “Antes de tudo o Superman lutava pelo homem comum, portanto era muito mais realista“. No pouco tempo que sobrou, os fãs tiveram a chance de perguntar algumas coisinhas para os criadores presentes. A pergunta final foi a mais relevante: “A indústria britânica tem salvação?“. Lloyd respondeu “não. As editoras britânicas não se importam com isso“. Todos os presentes concordaram.
Ennis aproveitou o que Lloyd disse para falar de coisas bem sérias sobre criadores britânicos nos Estados Unidos. “Acho que 2000 A.D. ainda vai resistir por um tempo. As reimpressões do material antigo estão bem, assim como filmes. Como se expande isso? Não sei. Sou o mais novo aqui e já tenho 41 anos. A Invasão Britânica, como é chamada, foi coisa do passado. Acho que os novos talentos de lá que vêm para a indústria americana estão presos aos quadrinhos de super heróis. A Marvel quer fazer a mesma coisa pra sempre. A Vertigo está morrendo sem direito a ressurreição. A DC está se tornando numa máquina de marketing“. Neste momento em que todos concordaram, Morrison ficou rápido e recusou-se a falar sobre o assunto.

Ennis então concluiu o painel de uma forma profética, negativista e controversa ao dizer: “Na DC Comics os contratos da Vertigo estão sendo jogados pelo ralo, de uma forma que quase mais nada tem algum atrativo. A Vertigo foi boa enquanto durou. Mas, felizmente, ela abriu as portas para os independentes, o que não existia antes. Para os britânicos não se tem mais muito o que fazer. Tivemos nossa época também“.


Agradecimentos ao site Multiverso DC http://www.multiversodc.com/v2/2011/08/garth-ennis-afirma-morte-da-vertigo-e-deixa-morrison-sem-reacao/.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

NOVAS INFORMAÇÕES SOBRE O MANGÁ SAKURA CARD CAPTORS

Sakura Card Captors é uma história adorada por muitas gerações, sendo até mesmo colocada no segundo lugar como anime mais popular da década de 90.

Publicado pela JBC, seu numero 1 virou o mangá mais raro do Brasil chegando a valer até R$ 150,00 no Mercado Livre. Isso durou até agora, já que neste ano ele será republicado e o Mundo do Coringa trás as noticias.

Conversando com Marcelo Del Greco no Facebook, descobri algumas informações que colecionadores de Sakura devem saber: provavelmente o mangá será publicado em 12 edições, com um preço bem acessível. O papel e a data do lançamento ainda não foram decididos, mas Greco garante que o lançamento está próximo. Ainda não foi definido se haverá ou não paginas coloridas.


Lembrando que essas informações não são oficiais e até a data do lançamento podem haver grandes alterações.

domingo, 7 de agosto de 2011

JASON MOMOA QUER ESCREVER CONAN 2

O filme em produção Marvel ‘Conan- o Bárbaro’ (Conan the Barbarian) ainda não dá certeza de uma continuação, mas o ator que vive o cimério, Jason Momoa (que já está contratado para outros filmes), numa entrevista ao Crave Online disse que gostaria também de escrever Conan 2.

"Eu escrevi um roteiro, estou só esperando para ver se eles aceitam", disse Momoa. "Eu quero dar mais espaço para as criaturas míticas. Pensamos em fazer isso no primeiro filme, mas Fúria de Titãs estava saindo, teríamos essa concorrência e não conseguiríamos alcançar aquele nível de efeitos visuais. No fundo o filme é sobre Conan e o vilão, sobre as coisas que [Khalar Zym] tira de Conan."

No atual filme, inspirado na adaptação para os quadrinhos da criação de 1932 de Robert E. Howard, Conan (Momoa) parte pelo continente de Hibórea em busca de vingança pelo assassinato de seu pai e a destruição de sua vila. No elenco estão Rachel Nichols (Tamara), Stephen Lang (Khalar Zym), Rose McGowan (Marique), Bob Sapp (Ukafa), Ron Perlman (Corin) e Leo Howard (Conan jovem).

Resumo básico – Conan é um personagem de literatura que foi adaptado para os quadrinhos pela Marvel, por iniciativa de Roy Thomas e Barry Windsor-Smith. A série inicial foi Conan the Barbarian que surgiu em 1970. O inesperado e grande sucesso trouxe o lançamento de Savage Sword of Conan (Espada selvagem de Conan) em 1974. Com temas e desenhos mais adultos e publicada em formato magazine (formato maior que os quadrinhos tradicionais, como revista Veja) e em preto e branco para não se submeter às regras do Comics Code Authority, também era escrita por Roy Thomas e na maioria das edições trazia os desenhos de John Buscema ou Alfredo Alcala.
Nessa época Conan apareceu também em tira de jornal, de 4 de setembro de 78 a 12 de abril de 81 e eram escritas e desenhadas inicialmente por Roy Thomas e John Buscema e depois seria continuada por inúmeros artistas da Marvel.

Outros títulos de Conan eram: Savage Tales (1971 – 1975, cinco edições), Giant-Size Conan (1974–1975), King Conan/Conan the King (1980–1989, lançada no Brasil como "Conan Rei"), Conan the Adventurer (1994 – 1995, lançado no Brasil em 1995 como Conan, o Aventureiro), Conan (1995 – 1996) e Conan the Savage (1995 – 1996).


Esse é o segundo filme do personagem, o primeiro, de 1982 contava com Arnold Schwarzenegger no papel principal.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

CURIOSIDADES SOBRE O MANGÁ BAKUMAN



Aproveitando o lançamento de Bakuman, o blog Mundo do Coringa traz algumas curiosidades sobre o mangá que tem tudo para ser um dos mais vendidos no brasil.
Primeiramente agradeço o site http://www.mbbanikenkai.com/ pelas informações contidas neste post, fica a dica de entrar nele quando tiverem tempo.

A capa

Vi muita gente elogiando a capa brasileira de Bakuman, que sem duvida ficou uma das melhores esteticamente. A JBC preferiu deixar a capa mais limpa, com o título em preto (a contrario da editora americana que adicionou um degradê ao nome) sem contar que o temido “Dos mesmos criadores de...” não deixou a capa feia, mas sim combinou com o todo.
 Na edição Japonesa e na americana os nomes dos autores eram colocados nas “marcas de corte” (os 'risquinhos' pretos que contornam a capa), já na versão brasileira o nome  fica do lado de fora, mas a marca de corte continua lá.
Abaixo temos as comparações das capas:



As Paginas






Provavelmente o papel será o padrão da editora, sem novidades, sem paginas coloridas. O mistério fica por conta da tradução, pois vários nomes e referencias são citadas no Mangá e não sabemos como foram adaptados por aqui.

Veja uma foto de uma das paginas da edição brasileira:



Os personagens





Muita gente diz que Bakuman distorce a Shonen Jump, mostrando coisas que não estão presentes nela, mas para você perceber que tudo é verdade, nada melhor do que mostrar que todos os editores e uma boa parte dos personagens mostrados realmente existem, veja as imagens abaixo:







Além dos editores, outro personagem foi inspirado em uma pessoa real, Niizuma Eiji foi baseado no autor de Toriko (Mitsutoshi Shimabukuro), que por acaso tem o mesmo visual de Eiji, além desse autor foi usado um pouco da personalidade de Eiichiro Oda (autor de One Piece). Abaixo temos a comparação:

Comparação com o autor de Toriko
Autor de One Piece





Para encerrar não posso deixar de dizer que se tiver um dinheiro sobrando vale muito a pena conhecer Bakuman, o preço é o padrão da JBC (R$ 10,90) e pode já ser comprado na Comix Shop, J world e banca2000.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

GRANT MORRISON CRIA POLÊMICA EM DECLARAÇÃO EM SEU LIVRO SUPERGODS

Em um trecho do livro Supergods, que acaba de sair nos EUA e Reino Unido, Grant Morrison está provocando polêmica tanto entre historiadores das HQs, quanto entre seus fãs. Morrison se refere a Jerry Siegel e Joe Shuster, os criadores do Superman.

Segundo ‘Supergods’, Siegel e Shuster venderam em 1938 Superman à National Publications (DC Comics) por apenas 130 dólares (o que é conhecido), mas interpreta ação como se estivessem “criando um produto para vender e imaginaram que poderiam criar outros maiores e melhores"; e também que só teriam se revoltado contra o valor pela criação em 1946, "quando perceberam quanta grana sua criação estava arrecadando". O escritor ainda compara-os a Bob Kane, co-criador do Batman, que teve melhor remuneração e participação nos lucros do que todos os outros artistas. Kane é definido por Grant como alguém que tinha "mais cabeça para negócios".
O primeiro a reclamar foi o crítico de quadrinhos Abhay Khosla, que diz que Morrisson não reconhece vários fatos documentados em torno da venda de Siegel e Shuster à National (fatos estes que, na visão de Khosla, comprovam que os dois foram passados para trás) e complementa que o "esquecimento" de Grant é interesseiro: serviria à DC no processo judicial que a editora enfrenta movido pelos herdeiros de Siegel e Shuster.

"Acho que tive sorte de crescer numa época em que as pessoas que faziam quadrinhos buscavam outros rótulos que não 'marionete corporativo”, Abhay Khosla.

E completa lembrando que Morrison tem "participação num projeto que pode ter sido criado para que as chances dos pais corporativos do Superman terem que dar dinheiro aos herdeiros de Siegel e Shuster sejam reduzidas", referindo-se à reformulação do herói para o relançamento do Universo DC já que é Morrison quem está trabalhando na nova Action Comics, que muda a origem do personagem.
O autor está sendo chamado de boneco da DC Comics como se vê na crítica do respeitado historiador dos quadrinhos Paul Gravett. Numa resenha do livro em seu site http://www.paulgravett.com/index.php/articles/article/grant_morrison/ Gravett mostra erros de Morrison como que Siegel e Shuster já haviam se manifestado em 1938 contra o injusto contrato, e não só na década seguinte - e também levanta a suspeita de que Supergods seja parte de uma estratégia da DC Comics de minar os herdeiros de Siegel e Shuster.

"Morrison prefere elevar o super-herói a um conceito indestrutível, quase uma entidade independente, auto efetivada, reconhecendo apenas por cima o lado comercial e sujo, e maquiando a exploração reinante (hoje e sempre) no mercado, e é por isso que ele decide escantear ou ignorar o motivo pelo qual eles devem sobreviver - a necessidade que têm de sempre gerar mais e mais dinheiro para seus proprietários corporativos e acionistas, sendo que uma percentagem de seus lucros arrecadados são para operários leais, como Morrison, que de alguma forma conseguem fazê-los vender." Paul Gravett.

A relação com a reformulação do UDC também parece clara para Gravett: "É mais do que coincidência ou do que um anúncio sincronizado que a história de Morrison e a de Superman encontrem-se ao final do livro, quando Morrison é contratado pelos tesoureiros da Desesperada Corporação para relançar sua Supermarca, numa nova Action Comics 1, o ‘revamp guy’ que lançou sua “obra” que na verdade é parte de um remake geral do Superman e que o prepara para seu novo filme".

Até o momento, Grant Morrison não se pronunciou quanto às críticas ao livro.

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