Faz pouco mais de 10 anos desde que o primeiro mangá
propriamente dito, chegou ao Brasil pelas mãos da Conrad, mas certas praticas
que de inicio deram certo, hoje estão perdendo força por causa de aumento de
publico com exigências cada vez maiores.
Quando a Conrad comprou os direitos de alguns mangás,
garantiu que o formato adotado por ela seria o mesmo do Japonês, entusiasmando os
fãs brasileiros que até agora não tinham acesso a um mangá no tamanho original
e muito menos com a leitura oriental. Mas a felicidade durou pouco, bastou chegar
às bancas Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco que isso acabou - o formato
escolhido pela editora foi o meio tankobon, mas mantendo a leitura original.
Na época esse formato serviu para popularizar o mangá, pois possuía
um preço acessível (R$3,90) e um papel de boa qualidade. Após seu sucesso,
novas editoras começaram a aparecer entre elas a JBC, que criou a mania do uso
das capas originais e a Panini, que também optava pelos tamanhos japoneses.
Com o tempo, novos títulos foram chegando ao Brasil e não
demorou muito para que saísse pela primeira vez o tankobon inteiro – 200 páginas
(mangá X/1999), para alegria dos fãs. Dessa forma, o formato meio foi perdendo
força, sendo um dos grandes fatores o aumento de preço, que chegou à média de
R$ 6,00 por edição, saindo mais caro comprar dois meio Tankobon do que um
completo.
Hoje em dia ele é odiado pelos fãs que reclamam do preço, do
seu tamanho e da demora da conclusão da série, já que assim vai o dobro do
tempo. Atualmente poucos títulos ainda aderem esse formato, sendo que no momento
da publicação desse texto, apenas estavam nas bancas XXX Holic, Tsubasa e
Futari H e tomara que em poucos anos ele seja completamente extinto.
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