segunda-feira, 20 de setembro de 2010

BATMAN: PRETO E BRANCO

Assim como certos atos, dignos do título de herói, às vezes passam despercebidos por nós, pessoas comuns; os heróis também não percebem coisas banais, mas cheias de emoção que eles mesmos fizeram.
Podem não existir super heróis no mundo real, mas só os do tipo que voam; os super fortes ou que tem poderes inimagináveis.
Os simples atos de humildade e ajuda ao próximo podem valer muito a quem foi socorrido, e a besteira de tentar se convencer de que isso não foi tão grande assim é o que tira a poesia do dia a dia. Mas o que realçaria a poesia de um verdadeiro super herói? Retirar-lhe as cores seria uma boa ideia.
Não que isso fizesse realmente muita diferença no mundo, mas nos esforçaríamos para ver coisas simples, e entenderíamos como um homem comum pode ser herói no seu dia a dia; como um super herói também é um homem comum e como tudo isso pode ser visto como uma grande obra de arte.
Essas são curtas histórias de autores geniais, que se juntaram apenas para mostrar, tanto que podemos ver a poesia da vida cotidiana apenas prestando atenção a nossa volta, quanto que a poesia de Batman está em seus menores atos.
Batman: Preto e Branco. De:                                                            



Jim Lee
Scott Williams
  • Michael Allred
  • Ted McKeever
  • Joe Kubert
  • Bruce Timm
  • Howard Chaykin
  • Archie Goodwin
  • José Muñoz
  • Moebius
  • Frank Miller
  • Walter Simonson
  • Michael W. Kaluta
  • Jan Strnad
  • Richard Corben
  • Kent Williams
  • Chuck Dixon
  • Jorge Zaffino
  • Neil Gaiman
  • Simon Bisley
  • Tony Salmons
  • Barry Windsor Smith
  • P. Craig Russel
  • Klaus Janson
  • Andew Helfer
  • Liberatore
  • Matt Wagner
  • Bill Sienkiewicz
  • Dennis O’ Neil
  • Teddy Kristiansen 
  • Marc Silvestri
  • Matt ‘Batt’ Banning
  • Alex Ross
  • Alex Toth
  • Brian Bolland
  • Kevin Nowlan
  • Gary Gianni
  • Brian Stelfreeze
  • Neal Adams
  • Katsuhiro Otomo

sábado, 11 de setembro de 2010

V de Vingança

“Ao povo o poder que lhe foi tirado”.

Sabe do que os políticos tem mais medo?
De que o povo descubra que não precisamos deles.
Você sabe o que eles fizeram: lançaram nação contra nação, provocaram guerras, falando como se sua palavra torta fosse a voz de todo o povo.
Você sabe o que aconteceu: continentes foram destruídos, vidas jogadas fora, e um sistema ridículo de tentativa de ordem instaurado.
A ordem vinha de imprestáveis organizações que tentavam manter paz na terra impondo o fascismo e a ditadura.
Não precisávamos mais disso, queríamos um lugar onde o povo teria voz, não homens sem escrúpulos e suas máquinas frias e controladoras.
O mundo só precisava de um arauto da libertação, alguém que mostrasse uma nova forma de liderar a todos. Alguém que já tivesse sofrido o máximo com a organização antiga e soubesse o que não podia continuar na nova ordem mundial.
Um homem vestindo capuz e uma máscara que ria de todos aqueles que tentavam impedir sua vendetta. Alguém que já tinha descartado a ideia de Vitória, só pensava em dar as boas vindas a Vingança.
Uma pessoa que só atendia por V.
Essa pessoa nos mostrou que do caos vem a tranquilidade...
E a tranquilidade vem da anarquia.  
Ao povo o poder que lhe foi tirado!

De Alan Moore e David Lloyd                                                                  V de Vingança

domingo, 5 de setembro de 2010

CRISE NAS INFINITAS TERRAS



O universo não era mais simples antes, e tampouco um só.


Infinitas cópias distorcidas das mesmas vidas eram separadas por frequências de vibração. Havia um número infinito de universos diferentes um do outro, mas com semelhanças notáveis entre eles. Tudo corria bem, até que o nada chegou para levar o infinito ao esquecimento.
Mundos gemeram enquanto eram tragados pela onda de antimatéria (o exato contrário à matéria). Enquanto seu arauto ia a todas as terras avisar que seria o fim, a destruição já estava em seu encalço.
Não restava nada a fazer além de esperar que sua vida fosse apagada também. Era terrível. Um incontável número de vidas já tinha sido deletada da história. Se alguém podia fazer algo, isso tinha de ser feito logo, e por isso, o Monitor, um ser que observava e catalogava os eventos de todos os universos, resolveu intervir.
Salvando heróis de terras diferentes e dando a eles uma missão não difícil, mas sim impossível: impedir que uma onda que não pode ser tocada, maior que o universo inteiro, e que simplesmente já apagou todos os outros mundos por onde passou, pare de avançar e que o ser por trás de tudo isso, o Antimonitor, não consiga o que está a um passo de realizar, transformar toda a matéria em antimatéria e se tornar o mestre absoluto de todos os infinitos universos que existem.
A história mais devastadora de todas, que mudou completamente todos os personagens DC.

De Marv Wolfman e George Pérez                                     Crise nas Infinitas Terras

domingo, 22 de agosto de 2010

A NOITE MAIS DENSA CHEGOU

       Sai esse mês nas bancas o segundo número de ‘A Noite Mais Densa’ da DC, história de Geoff Johns que está seguindo a mesma linha das últimas maxxisséries: o mais importante não é a revista título, a história de verdade tem que acontecer nos Cross-overs, deixando a revista sem graça e estranha.
       Normal.
       Olhando as edições dos EUA, vemos que a série está super ligada à ‘Green Lantern Corps’, então porque não colocaram tudo numa só edição logo de uma vez se a revista brasileira vem com mais de uma história mesmo?
       Só para lembrar: tudo isso foi tirado de oito páginas que Alan Moore escreveu vinte anos atrás. Tudo bem. Assumo que é difícil passar tão pouco para tantas edições, mas olhando no que virou, vemos que está tudo meio forçado numa história até bem imaginada.
       O que salva é o desenho cada vez melhor de Ivan Reis, que por estar numa revista meio puxada pro Dark está com uma cor esquisitinha.
       Mas como leitor, não posso falar nada mais concreto até ler a última edição. No Brasil, ‘A Noite Mais Densa’ está saindo em título próprio de oito edições fora o número zero.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

LOBO SOLITÁRIO



O samurai Itto Ogami um dia, ao chegar a sua casa viu sua família completamente exterminada. O único que havia se salvado era seu filho recém-nascido, Daigoro.
E antes que pudesse fazer algo ou chamar ajuda, oficiais de seu feudo (ou Han) apareceram com um documento incriminando-o de traição.
Não havia mais o que fazer. Itto pegou seu filho nos braços e o levou consigo para longe dali. Daquele dia em diante, ele se tornou um Ronin, um samurai sem mestre, um assassino contratado que ensinava a seu filho a arte da espada, sem que isso o desvirtuasse, sem que isso lhe fizesse esquecer a honra samurai... Mesmo que ele não fosse mais um.
Um dos mangás mais famosos em todo o mundo e, contando exatamente a vida do Japão feudal sob o ponto de vista de um assassino andarilho com uma criança nos braços.

De Kazuo Koike e Goseki Kojima  Lobo Solitário

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