sexta-feira, 24 de setembro de 2010

AS TELAS TEM UM NOVO ARANHA

Estamos meio atrasados, mas já que falei sobre a polêmica da possibilidade do novo ator dos filmes do Homem Aranha ser negro agora que Tobey McGuirey e Cia. tomaram um pé, nós temos que mostrar o novo Peter oficial, nerd, magrelo e zero bala.
Ao contrário do que aconteceria com um aranha de cor (o que teria havido se tivessem contratado mesmo Donald Glover) esse novo Peter não foi descaracterizado, mas o problema é que já estamos acostumados (por três filmes) com Tobey no papel, e esse novo ator não tem nada parecido com ele, e com certeza vai causar estranheza no início.
Mas e você? O que achou do novo Peter Parker?

ENTREVISTA COM ALAN MOORE – NO QUE A DC COMICS E WATCHMEN SE TRANSFORMARAM?

“Eu estou farto de Quadrinhos e desgostoso com as práticas atuais da indústria dos quadrinhos.”

Numa recente entrevista ao repórter Adi Tantimedh, Alan Moore, sempre desbocado, comentou sobre as adaptações para filme de suas obras – principalmente Watchmen, e sobre sua relação atual com a DC.
Como já é de conhecimento dos fãs, Alan Moore foi roubado pela DC Comics, que o privou de muitos direitos de suas obras e, nesse sentido, faturou todo o dinheiro que teria que ir para ele.
Mas a mais recente jogada da editora foi devolver a Alan os direitos de Watchmen em troca de prelúdios, epílogos e materiais relacionados à revista. Até comentaram sobre um título próprio para ‘Os Contos do Cargueiro Negro’, interligando todos os pontos da HQ que se passava dentro da história de Watchmen. Moore quase concordou, mas mudou de ideia.

“Devo imaginar que se a Warner Brothers/DC está me oferecendo de volta os direitos já usados e presumivelmente bem gastos de Watchmen... e talvez alguns milhões de dólares, quem sabe - não se falou em quantia, mas tive a impressão de que seria algo nessa faixa - para comprar os direitos sobre os personagens, então isso indicaria que sim, Watchmen, como propriedade intelectual, do ponto de vista deles tenha chegado ao fim de sua vida natural... Mas as possibilidades de outras criações acessórias talvez fossem de valor considerável, e o que menos importa aí são os próprios quadrinhos".

Toda a negociação foi feita pelo “mensageiro” Dave Gibbons, desenhista de Watchmen, com quem Moore cortou relações. Gibbons estava ajudando a fazer a versão para o cinema da HQ. E não é segredo que Alan detesta tanto os filmes que impede até que seu nome seja indicado neles já que sua qualidade muito inferior e “não merecem o nome de Alan Moore”.
Porém não é por isso que a amizade entre os dois acabou, mas sim porque Alan, que havia concordado em deixar o filme sair desde que nenhum dinheiro da produção fosse para ele, fez um acordo: Dave lhe telefonaria no dia seguinte ao que recebesse o seu pagamento para mostrar que a amizade continuava e “agradecer o dinheiro que Alan lhe havia dado”. Dave nunca ligou. Assim como David Lloyd, desenhista de V de Vingança com quem Alan não conversa mais pelo mesmo motivo.
Outro caso polêmico é o do escritor e amigo Steve Moore que teve projetos cancelados pela DC no mesmo momento em que Alan decidiu não falar com a editora. Steve não trabalha há meses e precisa desesperadamente de dinheiro já que seu irmão está com uma doença terminal incurável. Alan acredita que essa é uma forma de retaliação a si próprio e chantagem para que trabalhe em troca de emprego para Steve.

“Então nós vamos tirar o dinheiro de seu amigo, cujo irmão está morrendo de Disfunção do neurônio motor. Parece-me que estão exercendo uma espécie de pressão em cima de mim com Steven e seu irmão. É execrável, é desumano.”

Fora isso, Grant Morison quer incorporar a DC variantes dos personagens da Charlton Comics que inspiraram Watchmen. Alguns deles já apareceram em Crise Final.

“Tenho um grande respeito por esse trabalho. Eu não quero vê-lo se prostituir. Esta tem sido sempre a minha posição. Eu não quero vê-lo transformado em uma série de livros baratos que não são nada como o WATCHMEN original e que não funcionariam se fossem desmontados. Esses personagens só funcionam como um conjunto. A história em quadrinhos sobre Doutor Manhattan seria realmente obtusa e chata. A sobre Rorschach seria muito infeliz. A união está em Watchmen, embora eu tenha certeza que existem pessoas lá fora, talvez na indústria, que gostariam de ser o artista ou o escritor de alguns especiais WATCHMEN, ou simplesmente ter seu nome ligado a uma propriedade de sucesso pela primeira vez na vida.”

A DC, segundo ele, está em crise financeira e intelectual. Por isso, precisam pegar coisas antigas e refazer para ver se conseguem vendas. Atualmente, ela está apostando em filmes, mas bons diretores como os de Batman têm outras ambições, e não farão esse trabalho para sempre.

“Com certeza há uma solução muito mais fácil do que todo este material clandestino. Simplesmente obter alguém de talento e lançar um livro que até o público fora dos quadrinhos possa achar tão interessante ou tão atraente como as coisas que eu escrevi há 25 anos. Não deve ser tão difícil, porque deveria? E isso resolveria muitos problemas. Eles devem ter um criador, em toda a indústria americana, que poderia fazer um trabalho equivalente a algo que já escrevi. Seria um insulto pensar que não há. É apenas uma sugestão minha de uma forma que DC poderia retirar-se deste impasse difícil, mas vamos ver.”

AS NOVAS ADAPTAÇÕES PARA O CINEMA


Parece que atualmente, no que as empresas de quadrinhos estão investindo mesmo são as adaptações para o cinema em filmes de baixíssima qualidade. Um ou outro se destacam como Batman: Cavaleiro das Trevas de Tim Burton que já virou um clássico, mas entre esses, tem um bando de porcarias que só quem é muito fã mesmo consegue assistir só para reclamar.
Mas se você gosta de ir ao cinema, e não sabe quais serão as próximas adaptações sente na fileira do fundo com os pés em cima do banco da frente e seu saquinho de pipocas que vai começar a sessão.


·         Capitão América (com a roupa de soldado mais horrível do mundo);
·         Homem Aranha (recomeçando a história);
·         Vingadores;
·         Lanterna Verde (não lançaram o 1, mas já pensaram no 2 e no 3);
·         Sonja;
·         Conan;
·         Thor;
·         Liga da Justiça;
·         Kick Ass (o 2 já está a caminho);
·         Homem Formiga (a Disney quer lançar filmes sem muita qualidade...);
·         Viúva Negra (... adivinhe quem está nesta lista);


·         Mais uma quantidade absurda de personagens Image com filme próprio...
·         Monstro do Pântano (esperando aprovação);
·         Sandman (o roteiro já está sendo criado);
·         Motoqueiro Fantasma (deve ser uma piada, mas querem lançar em 2012);
·         Superman (recomeçando a história);
·         Batman;

E todos esses filmes ainda não foram lançados. Mas estão quase lá. Se você é fã de cinema... Bem, não serão ótimas escolhas, mas vai ter tantas opções que você não vai mais sair dali. 

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

BATMAN: PRETO E BRANCO

Assim como certos atos, dignos do título de herói, às vezes passam despercebidos por nós, pessoas comuns; os heróis também não percebem coisas banais, mas cheias de emoção que eles mesmos fizeram.
Podem não existir super heróis no mundo real, mas só os do tipo que voam; os super fortes ou que tem poderes inimagináveis.
Os simples atos de humildade e ajuda ao próximo podem valer muito a quem foi socorrido, e a besteira de tentar se convencer de que isso não foi tão grande assim é o que tira a poesia do dia a dia. Mas o que realçaria a poesia de um verdadeiro super herói? Retirar-lhe as cores seria uma boa ideia.
Não que isso fizesse realmente muita diferença no mundo, mas nos esforçaríamos para ver coisas simples, e entenderíamos como um homem comum pode ser herói no seu dia a dia; como um super herói também é um homem comum e como tudo isso pode ser visto como uma grande obra de arte.
Essas são curtas histórias de autores geniais, que se juntaram apenas para mostrar, tanto que podemos ver a poesia da vida cotidiana apenas prestando atenção a nossa volta, quanto que a poesia de Batman está em seus menores atos.
Batman: Preto e Branco. De:                                                            



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sábado, 11 de setembro de 2010

V de Vingança

“Ao povo o poder que lhe foi tirado”.

Sabe do que os políticos tem mais medo?
De que o povo descubra que não precisamos deles.
Você sabe o que eles fizeram: lançaram nação contra nação, provocaram guerras, falando como se sua palavra torta fosse a voz de todo o povo.
Você sabe o que aconteceu: continentes foram destruídos, vidas jogadas fora, e um sistema ridículo de tentativa de ordem instaurado.
A ordem vinha de imprestáveis organizações que tentavam manter paz na terra impondo o fascismo e a ditadura.
Não precisávamos mais disso, queríamos um lugar onde o povo teria voz, não homens sem escrúpulos e suas máquinas frias e controladoras.
O mundo só precisava de um arauto da libertação, alguém que mostrasse uma nova forma de liderar a todos. Alguém que já tivesse sofrido o máximo com a organização antiga e soubesse o que não podia continuar na nova ordem mundial.
Um homem vestindo capuz e uma máscara que ria de todos aqueles que tentavam impedir sua vendetta. Alguém que já tinha descartado a ideia de Vitória, só pensava em dar as boas vindas a Vingança.
Uma pessoa que só atendia por V.
Essa pessoa nos mostrou que do caos vem a tranquilidade...
E a tranquilidade vem da anarquia.  
Ao povo o poder que lhe foi tirado!

De Alan Moore e David Lloyd                                                                  V de Vingança

domingo, 5 de setembro de 2010

CRISE NAS INFINITAS TERRAS



O universo não era mais simples antes, e tampouco um só.


Infinitas cópias distorcidas das mesmas vidas eram separadas por frequências de vibração. Havia um número infinito de universos diferentes um do outro, mas com semelhanças notáveis entre eles. Tudo corria bem, até que o nada chegou para levar o infinito ao esquecimento.
Mundos gemeram enquanto eram tragados pela onda de antimatéria (o exato contrário à matéria). Enquanto seu arauto ia a todas as terras avisar que seria o fim, a destruição já estava em seu encalço.
Não restava nada a fazer além de esperar que sua vida fosse apagada também. Era terrível. Um incontável número de vidas já tinha sido deletada da história. Se alguém podia fazer algo, isso tinha de ser feito logo, e por isso, o Monitor, um ser que observava e catalogava os eventos de todos os universos, resolveu intervir.
Salvando heróis de terras diferentes e dando a eles uma missão não difícil, mas sim impossível: impedir que uma onda que não pode ser tocada, maior que o universo inteiro, e que simplesmente já apagou todos os outros mundos por onde passou, pare de avançar e que o ser por trás de tudo isso, o Antimonitor, não consiga o que está a um passo de realizar, transformar toda a matéria em antimatéria e se tornar o mestre absoluto de todos os infinitos universos que existem.
A história mais devastadora de todas, que mudou completamente todos os personagens DC.

De Marv Wolfman e George Pérez                                     Crise nas Infinitas Terras

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