sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O FIM DO MEIO TANKOBON


Faz pouco mais de 10 anos desde que o primeiro mangá propriamente dito, chegou ao Brasil pelas mãos da Conrad, mas certas praticas que de inicio deram certo, hoje estão perdendo força por causa de aumento de publico com exigências cada vez maiores.
Quando a Conrad comprou os direitos de alguns mangás, garantiu que o formato adotado por ela seria o mesmo do Japonês, entusiasmando os fãs brasileiros que até agora não tinham acesso a um mangá no tamanho original e muito menos com a leitura oriental. Mas a felicidade durou pouco, bastou chegar às bancas Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco que isso acabou - o formato escolhido pela editora foi o meio tankobon, mas mantendo a leitura original.
Na época esse formato serviu para popularizar o mangá, pois possuía um preço acessível (R$3,90) e um papel de boa qualidade. Após seu sucesso, novas editoras começaram a aparecer entre elas a JBC, que criou a mania do uso das capas originais e a Panini, que também optava pelos tamanhos japoneses.
Com o tempo, novos títulos foram chegando ao Brasil e não demorou muito para que saísse pela primeira vez o tankobon inteiro – 200 páginas (mangá X/1999), para alegria dos fãs. Dessa forma, o formato meio foi perdendo força, sendo um dos grandes fatores o aumento de preço, que chegou à média de R$ 6,00 por edição, saindo mais caro comprar dois meio Tankobon do que um completo.
Hoje em dia ele é odiado pelos fãs que reclamam do preço, do seu tamanho e da demora da conclusão da série, já que assim vai o dobro do tempo. Atualmente poucos títulos ainda aderem esse formato, sendo que no momento da publicação desse texto, apenas estavam nas bancas XXX Holic, Tsubasa e Futari H e tomara que em poucos anos ele seja completamente extinto.

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