terça-feira, 21 de junho de 2011

MARK MILLAR CRITICA MEGASSAGAS DA MARVEL E DC

O Blog Mundo do Coringa sempre reclama das megasséries que levam quase todos os personagens de uma editora para uma mesma história ‘reformulando o universo’, mas agora, o escritor Mark Millar fez a mesma crítica durante a Glasgow Comic-Con.
Mark Millar criou a Guerra Civil, que foi a megassérie mais reformuladora dos últimos tempos, e que por consequência, trouxe consigo todas as outras sagas Marvel que vieram depois; então, seria óbvio pensar que ele seria a favor de histórias enormes interligando títulos e prometendo reformular seu herói favorito, mas ao contrário, ele criticou tanto a Marvel quanto a DC por essas atitudes como está no blog ComicBookGrrrl:
“Eu entendo como funciona, a cada trimestre, eles precisam prestar contas aos seus chefes, e então olham o que funcionou no trimestre anterior. ‘Sabe aquele grande crossover com todo mundo? Vamos fazer outro no próximo trimestre’, entendeu? E isso acaba sendo tão redutor. Um evento não é um evento se acontece o tempo todo”.
“As vendas da ‘Guerra Civil’ foram duas vezes e meia as que eles esperavam e a Marvel ficou: ‘oh, voltamos aos velhos tempos! ’, e a DC: ‘oba, vamos copiar! ’”, afirmou. “Foi isso que quase matou os quadrinhos por um tempo nos anos 90, quando as coisas eram focadas mais nos eventos do que nas histórias. É um ciclo: nos anos 90, tudo veio abaixo e a Marvel apostou sério no começo da década de 2000, começou a trazer bons escritores e bons artistas, ou bons personagens, e fez funcionar, e isso durou uns cinco ou seis anos”.
“E a DC parece estar num desespero gigantesco, estão relançando toda sua linha agora em setembro, tudo num mês só. Eu perguntei por que eles não espalhavam a coisa por um ano inteiro, pra todo mundo poder experimentar as primeiras edições. Eles disseram: na verdade, a Warner Bros está fazendo mais pressão do que nunca – precisamos mostrar lucros sérios, e quando eu vi a nova Liga da Justiça que sai em setembro, toda levemente redesenhada, eu senti como se estivesse vendo a mãe do Sylvester Stallone cheia de Botox. É bizarro”.
Millar diz que vai fazer trabalhos “mais atuais” enquanto Marvel e DC ‘estão de volta à fase chata’. “A mesma coisa aconteceu há 20 anos e também 20 anos antes dela. Isso vai cansar e depois tudo vai mudar de novo”. Essas críticas me lembram do comentário que Alan Moore fez numa entrevista algum tempo atrás, sobre ele achar que do jeito que as coisas vão, os quadrinhos estarão extintos daqui a uns 20 anos. Nós torcemos que não, mas concordamos com tudo o que Millar disse.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

EDITORA CONRAD VOLTA A ATIVA


Depois de 4 anos sem lançar nada novo, a Editora Conrad mostra sinal de vida numa coletiva de imprensa que chamou a atenção de muitos fãs. Em 2008, a Conrad foi comprada pela editora de livros didáticos IBEP, após uma grave crise financeira que teve início em 2006, mas só agora foi possível continuar as publicações. Veja abaixo o que será feito com as séries que ainda estavam em andamento quando ela faliu:
          CAVALEIROS DO ZODÍACO EPISÓDIO G - o mangá era o mais vendido no Brasil na época em que foi pausado, rendendo a editora novas impressões de alguns números e edições (em Pack) para colecionadores. Contava (separado da história original) a saga de Aiolia de Leão e os demais cavaleiros de ouro na sua luta contra Cronos e os titãs, tudo isso seis anos antes do início da série de Seiya e os outros. O mangá volta continuando de onde parou com 200 pág. e custando R$ 13,90.
          GEN – PÉS DESCALÇOS – já publicado no Brasil, a história autobiográfica do autor Keiji Nakazawa durante a II Guerra Mundial chamou a atenção do mundo. A primeira publicação da Conrad seguiu a linha americana, dessa vez, ela trará o formato original japonês em 10 volumes.
          BATTLE ROYALE – baseado no livro de mesmo nome, o mangá conta a história de jovens 15 e 16 anos que são levados à ilha Okishima onde participarão de um macabro jogo de sobrevivência onde apenas um sobreviverá. O mangá pega aos fãs de surpresa, já que ninguém acreditava ser possível que fosse completado, e também continuará de onde parou.
          DRAGON BALL E ONE PIECE – infelizmente, as series não serão continuadas. A Conrad alegou que a editora japonesa Sheishua (a maior e mais tradicional do Japão) exigiu coisas impossíveis, obrigando assim, o cancelamento do contrato. Assim, não serão apenas One Piece e Dragon Ball Edição Definitiva que ficarão sem final, mas também novas edições de Cavaleiros do Zodíaco (versão original), Slam Dumk e Dr. Slump. Os títulos da editora Shogakukan, também não poderão prosseguir por ela pertencer ao conglomerado editorial da Shueisha, cancelando assim: Sanctuary (Sho Fumimura|Ryoichi Ikegami), Monster (Naoki Urasawa), e MegaMan NT Warrior (Ryo Takamisaki).
          Não se tem notícia de outras séries como Vagabond e Nausicaä do Vale do Vento, mas vale a pena esperar. Conrad foi a primeira editora a publicar mangás no sentido de leitura oriental no Brasil e começou toda a febre japonesa que existe nas bancas hoje; assim, nós torcemos para que ela tenha sucesso em sua nova investida.

ESTUDIOS ÁLAMO FECHA SUAS PORTAS

Considerado um dos melhores estúdios de dublagens do Brasil, o Estúdio Álamo encerra suas atividades depois de quase 40 anos de trabalho. O estúdio era conhecido por dublagens completamente impecáveis.
Com certeza o preço das dublagens foi um dos fatores que contribuíram para o seu encerramento, já que as empresas preferiam pagar menos que ter melhor qualidade.
Alguns clássicos de animes e tokusatsus saíram das suas mãos, como: Dragon Ball Z, Jaspion, Changeman, Jiraiya, Nodame Cantabile, The Boondocks e Digimon Data Squad. Sua última produção foi a dublagem elogiadíssima de Fullmetal Alchemist: Brotherhood.
Em homenagem, Nelson Machado (o dublador de Kiko do Chaves) preparou um documentário com uma entrevista com o atual dono da empresa, o sr. Alan Stoll e colheu depoimentos de alguns dos coordenadores artísticos que a empresa já teve: Orlando Viggiani, Nair Silva, Eduardo Camarão, Angélica Santos e Wendell Bezerra.
Agora, Álamo, entra para a lista de estúdios recentemente extintos, como a VTI e o Herbert Richers.

domingo, 12 de junho de 2011

A VOLTA DE SAKURA CARD CAPTOR AS BANCAS

Para os fãs de Sakura Card Captor há uma boa noticia, o mangá da Clamp publicado aqui em 2001 pela JBC vai ser relançado em formato de luxo para comemorar os 10 anos da editora.
            A informação foi dada  pelo editor Julio Moreno na revista de mercado editorial Panorama Editorial há algum tempo, mas apenas agora que o assunto ficou conhecido graças ao blog chuva de Nanquim.
   Moreno disse que até o final desse ano serão publicados 10 novos títulos, serão “grandes sucessos inéditos do Japão, e lançaremos pela primeira vez um título em formato de luxo”, só nos resta esperar por novidades referentes a esse assunto já que não foram informado detalhes, por exemplo como será esse  formato de luxo, podendo ser como nos Estados Unidos (3 volumes) ou como o Japonês, que lançou tudo numa só edição.
     Agora basta reservar um “generoso” dinheiro e aguardar o lançamento oficial.
      Sakura Card Captor foi um dos primeiros mangás publicados pela JBC, assim como Guerreiras Mágicas de Rayearth, Samurai X e Video Girl Ai. Hoje, a primeira edição custa uma fortuna em sites de vendas, então se você tem uma para vender, livre-se dela imediatamente, pois depois da republicação provavelmente o preço cairá muito.

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