sábado, 9 de julho de 2011

ANOTHER NOTE: O CASO DOS ASSASSINATOS EM LOS ANGELES

Essa semana a JBC lançou Another Note, a light novel que seria o prelúdio de um dos mangás de maior sucesso da atualidade: Death Note.
Light novel são pequenos livros japoneses destinados principalmente ao público jovem que raramente são publicadas no Brasil, mas dessa vez tivemos a sorte da editora JBC ter se interessado pela obra do escritor NisiOisiN sobre a edição original de Tsugumi Ohba e Takeshi Obata, contando uma história que se passaria antes da saga de Death Note começar.
A história é narrada por Mello e conta quando Naomi Misora conheceu L, e sua primeira aparição como Ryuzaki. Fora essa edição as únicas light novels lançadas no Brasil foram as de Gravitation, outro mangá de sucesso, que custou R$10,00 a menos que essa. Olhando por cima, a JBC cobrou tudo isso simplesmente pelo nome de Death Note.


Se você tem dúvidas quanto a comprar ou não a edição, aqui estão algumas fotos do livro para que possam ver se vale a pena. Another Note saiu por R$29,90 em edição única e se você não conhece muito bem a história de Death Note leia o resumo da história aqui.


TRAILER DE BATMAN: ANO UM EM ANIMAÇÃO


sexta-feira, 8 de julho de 2011

MATÉRIA EM TRÊS PARTES|A NOVA VERSÃO DE WATCHMEN POR GRANT MORRISON E NOVOS TRABALHOS (DELE E DE ALAN MOORE).

PARTE 3

UNEARTHING - O NOVO PROJETO DE ALAN MOORE
Fonte: Omelete

O britânico barbudo tem dito em entrevistas que, embora tenha projetos como as continuações de A Liga Extraordinária pela frente, está saindo dos quadrinhos para se dedicar à literatura (seu romance Jerusalem, em produção há anos) e outros projetos, como o “multifacetado” Unearthing.
A Lex Records, que está lançando o projeto Unearthing - uma caixa com 3 CDs e 3 LPs, além de um livro ilustrado e pôster -, mostrou mais uma prévia do material de Alan Moore, agora em vídeo. Dois, na verdade.
Unearthing será uma longa gravação da voz de Moore, acompanhada por trilhas de fundo. Nos vídeos, há uma prévia do que Moore lê - a respeito de seu amigo, também escritor de quadrinhos, Steve Moore (sem parentesco) - e a música que acompanha a leitura, feita por gente como Mike Patton e Stuart Braithwaite (do Mogwai).  Veja:





O pacote está em pré-venda no site da Lex Records.

MATÉRIA EM TRÊS PARTES|A NOVA VERSÃO DE WATCHMEN POR GRANT MORRISON E NOVOS TRABALHOS (DELE E DE ALAN MOORE).

PARTE 2

THE MULTIVERSITY, A NOVA MEGASSÉRIE DE GRANT MORRISON|AUTOR PROMETE A MELHOR HISTÓRIA QUE JÁ ESCREVEU

Em entrevista à revista Wizard, Grant Morrison falou da série The Multiversity, na qual quer dar mais espaço para os universos alternativos do Multiverso DC, onde fará sua própria versão de Watchmen.
"É meu grande projeto, e estou trabalhando em sete séries para sete diferentes universos paralelos. Cada edição destaca um importante grupo de super-heróis de uma realidade alternativa. E elas se unem em uma história de sete capítulos que reimagina a relação entre o Universo DC e o Multiverso", diz.
Uma das realidades paralelas é a Terra-4, lar dos personagens da antiga editora Charlton - que Alan Moore adaptou para criar os personagens de Watchmen. Morrison também vai adaptá-los, mas a seu gosto.
"A maluquice que inventei foi fazer os personagens Charlton em uma história que eu construiria como uma atualização daquele estilo lúdico de Watchmen - se Alan Moore e Dave Gibbons apresentassem a história hoje, com base no cenário político atual (...). Temos páginas onde você vê os acontecimentos que levam a um assassinato, o assassinato em si e a investigação acontecendo simultaneamente sobre o mesmo pano de fundo".
Em entrevista ao site Comic Book Resources, Grant contou que Multiversity terá oito edições, as sete primeiras com um dos universos paralelos da DC e a edição final reunindo o multiverso para enfrentar uma ameaça em comum. Morrison falou como pensa os sete universos que abordará nos sete especiais:
·         Terra-Prime- destaque a Ultraa, o Desconhecido, antigo vilão (depois herói) da Liga;
·         Terra-4- dos antigos heróis da Charlton Comics, onde fará referência a Watchmen;
·         Terra-5- com os antigos personagens da Fawcett Comics: a Família Marvel;
·         Terra-10- onde Superman foi descoberto pelos nazistas e usado para vencer a Segunda Guerra Mundial;
·         Terra-20- da Sociedade dos Super-Heróis, "uma versão ‘pulp’ da Sociedade da Justiça";
·         Um ainda sem nome, que envolverá vários personagens dos anos 90, como Connor Hawke (filho do Arqueiro Verde);
·         E Multiversity, sobre uma equipe de super-heróis, em uma Terra ainda não designada.
Morrison voltou a falar que está escrevendo o material com bastante antecedência porque quer a melhor história de super-heróis de sua vida. "Quero que seja grande. Eu achava que Final Crisis seria a maior e então percebi que tinha que contar esta com o Multiverso. Então esse será o próximo grande épico."
Bem, nem todos gostaram da Crise Final por ser grande demais, ter edições interligadas demais, não reformular nada (o que uma ‘Crise’ sempre faz) e o mais importante, muitos sequer entenderam a história. Esperamos que The Multiversity não seja assim, pelo contrário, seja realmente sua melhor história.

MATÉRIA EM TRÊS PARTES|A NOVA VERSÃO DE WATCHMEN POR GRANT MORRISON E NOVOS TRABALHOS (DELE E DE ALAN MOORE).

PARTE 1

GRANT MORRISON NEGA CONVITE PARA FAZER WATCHMEN 2


Grant Morrison, em entrevista ao blog Mindless Ones, revelou que foi chamado pela DC Comics para fazer uma continuação da obra máxima de Alan Moore e Dave Gibbons, Watchmen, mas recusou alegando que a história não precisava de continuação.
“Eles me convidaram pra fazer e eu disse: por que alguém ia querer uma continuação de Watchmen? Qual é a deles? Watchmen tem uma constituição perfeita... Ela não é necessariamente toda perfeita, mas enquanto história é completa, totalmente circular, decididamente não há necessidade de acrescentar nada ali”.
Isso ressalta o boato de que ano passado, o editor-chefe da DC, Dan Didio, tentou realizar um projeto com prelúdios e sequências de Watchmen, que acabou não acontecendo. O próprio Alan Moore, posteriormente, revelou uma proposta tentadora que recebera da DC para dar continuidade à sua criação, mas que a negou. É de conhecimento dos fãs que a DC por negar aos autores os direitos sobre a história, embolsou milhões de dólares que seriam por direito de Alan e Dave.
Levando em conta que Grant Morrison e Alan Moore têm uma rivalidade enorme, e que um não costuma falar bem dos trabalhos do outro. Por mais que não faça uma continuação de Watchmen, Grant vai reformulá-la no projeto Multiversity – sua nova megassaga na editora.
Como já falado no post ‘Entrevista com Alan Moore’ há algum tempo, Moore recebeu da DC Comics uma proposta de que ganharia os direitos autorais sobre Watchmen, (ou seja, poderia usar o nome e personagens como quisesse e receber todos os lucros advindos de sua exploração pelo resto da vida) em troca escrever novas histórias ligadas aos personagens. Em resposta, numa entrevista à revista Wired, disse:

"Eu disse pra eles que se tivessem dito isso 10 anos atrás, quando eu fiz esse pedido, aí poderia ter dado certo. Mas hoje em dia não quero Watchmen de volta. Com certeza não nesses termos, nem tenho um exemplar em casa. O mundo dos quadrinhos tem um monte de conexões desagradáveis, e, quando eu penso nisso, muitas delas têm a ver com Watchmen."

Parece que Grant foi a segunda opção da editora, o que causa um leve “pânico”, pois Didio já disse que fará a continuação, mas com alguém com capacidade para tal”. Isso faz pensar, qual seria o próximo autor ‘convocado’?
No momento, Alan Moore está concentrado em seu “multifacetado” novo projeto, Unearthing.

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