sábado, 10 de abril de 2010

BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS


       Não é apenas um nome extremamente chamativo e bem bolado que vai fazer com que você compre alguma edição de tal revista. Apenas uma arte já conhecida, renomada, e agora num estilo mais puxado para o underground; um design gráfico altamente inovador; e a história contada não só por diálogos, desenhos e cor, mas também pelos quadrinhos: um diferente do outro... não seria só isso que te faria comprar alguma edição de tal revista, não é?
       Talvez por conter uma das (a melhor) melhores versões futurísticas de personagens já conhecidos na atualidade; ou por levar o nome Frank Miller estampado descaradamente na capa, com um desenho que te dá vontade de ficar observando por horas (ou até o dono da banca vir até você e arrancar o gibi não pago da sua mão); observar como seria o futuro caótico de Gotham City e do mundo se não houvesse mais um Batman... bem. Aí sim, talvez isso pudesse te encorajar a comprar uma revista.

       Se Bruce Wayne, se aposentasse e visse o mundo a sua volta ruir (não só pela fragilidade do novo, mas também pelo antigo não poder mais se impôr, já que ficou velho demais para uma briga). Se ele visse então a juventude acabar com tudo por que ele sempre lutou, e seus aliados impedidos de lhe ajudar. Nesse dia, Bruce Wayne voltaria a ser o Batman. Ele voltaria a ser o Cavaleiro das Trevas.
       Com o sugestivo nome em inglês de 'O Retorno do Cavaleiro das Trevas'; uma das maiores obras de toda a história do quadrinho mundial (ao lado de Watchmen, de Alan Moore, é considerada a melhor HQ de todos os tempos); retrata o futuro, os homens de amanhã e tudo que já conhecemos hoje em nosso dia a dia, de uma forma onde explode a realidade nua e sem cortes. De Frank Miller, Klaus Janson e Lynn Varley - Batman: O Cavaleiro das Trevas.

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