sábado, 24 de abril de 2010

UMA LEVE MUDANÇA... QUE NÃO MUDOU NADA!


       A última postagem deste blog foi reclamando dos preços absurdos da Panini Comics. Ela havia passado todas as revistas de 100 páginas para R$ 7,95 e, olha que alegria: agora ela passou todas para 75 páginas por R$ 6,50!
       Se você acha que isso fez o preço cair, mude de ideia! R$ 6,50 é o preço para 84 páginas, não 75. Com esse formato, as revistas passarão a ter 3 histórias por edição e não quatro como no anterior, fora as revistas Marvel, que continuam com o mesmo preço que as DC, mesmo as duas sendo editoras completamente diferentes e que não tem os mesmos preços nos EUA. Isso devia ser copiado no Brasil, mas não é.
       Muito mais caros são os especiais da Panini.
       Sério, sem querer ser repetitivo, ela só acertou com Watchmen: com a edição definitiva cheia de extras, e as edições econômicas, sem. Dessa forma ninguém perdeu.
Nós ganhamos porque:
• Quem tinha condições de comprar a Edição Definitiva comprou, e levou um tijolo magnífico! Com entrevistas e capa dura envernizada. Quem não tinha condições, comprou as Edições Econômicas, mais simples, mas que tinham a história e muita qualidade, e basicamente é isso que importa.
A Panini ganhou porque:
• Dessa forma não importava se você tinha ou não muita grana pra gastar. Se você quisesse comprar, você podia. Isso fez com que as vendas subissem tanto que Watchmen ficou sendo uma das mais vendidas por quase três meses.
       O novo encadernado da Panini é o das primeiras histórias de Sandman, por Neil Gaiman. Ele é enorme. Não só por ter as 20 primeiras edições, quanto pelo fato de quando você chega na metade da revista começam os extras, que vão até o final.
       Ela simplesmente pegou todos os extras de todas as edições já lançadas e juntou com extras novos. Tá certo, pra quem gosta de sair um pouco da história, é ótimo. Eu, por exemplo tô achando a maior cara de pau de todos os tempos!!!
       Eu já teria em casa minha edição se ela tivesse lançado a versão econômica, sem extras, mas dessa forma além dela perder novas compras, continua tentando nos roubar descaradamente e conseguindo.

REINO DO AMANHÃ


“Houve então trovões... Clamores e relâmpagos... E então um grande terremoto”       Mas de que serviriam-lhe os sonhos pastor Norman McCay? Em que lhe ajudaria sonhar com o apocalipse?
       Heróis já caminharam pela terra, quando um morria trinta tomavam seu lugar. Trinta sórdidas criaturas que não mereciam o título de herói. Um herói morria em sua frente. Você nada sabia, mas tinha sonhos...
       Esse é o mundo do reino do amanhã. E o fim do Universo DC. Esse é o apocalipse.
       No mundo onde não existe mais um Super-homem, não existe Mulher Maravilha, não existe crime em Gotham, mas com terríveis consequências, e que o descuido de uma única pessoa custou vidas de um estado inteiro. E onde os heróis ao invés de ajudar apenas lutam entre si.
       No que você valeria Norman? No que ajudaria? Em nada?
       Preste muita atenção ao mundo a sua volta amigo. Muita. Porque você é o juiz de toda a terra.
       De Mark Waid e Alex Ross. Reino do Amanhã.
       Reino do Amanhã foi publicada nos EUA e Brasil em uma minissérie de 4 edições. Pela Abril saiu por R$ 4,90 e pela Panini no Encadernado Reino do Amanhã de R$ 25,00

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Reformulação das revistas Panini

Bom, a panini já havia publicado em suas revistas propagandas sobres mudanças nos mix e criaçaõ de novas HQs a partir de Maio, o problema é que a mudança será bem radical, confira abaixo o texto do Omelete que fala sobre esse assunto:


OMELETE


A partir de maio de 2010 a Panini Comics promoverá grandes mudanças em sua linha editoral Marvel e DC. Conheça agora, em primeira mão no Omelete, essas alterações.
A maior importante delas é a redução de páginas e estrutura nos títulos mensais da Marvel. Títulos como Homem-Aranha, X-Men, Wolverine e Novos Vingadores passam a custar 6,50 reais e terão 76 páginas. Atualmente eles custam 7,95 reais e têm 100 páginas, o que dá quatro histórias por edição. Na nova estrutura ficam três histórias, portanto.
Outra mudança é em X-Men Extra e Universo Marvel (em nova fase, a partir da edição nº 1), que ganham 50% de volume, passando para 148 páginas por R$ 14,90. Já Avante, Vingadores! terá o mesmo formato, mas com periodicidade bimestral.
As revistas Marvel Max e Marvel Millennium - Homem Aranha serão canceladas. Parte das histórias publicadas na primeira encontrarão espaço em edições especiais. Já o fim do Universo Ultimate reflete decisões editoriais da Marvel dos EUA e já era esperado. A última edição é a 100, de abril.
Em compensação, uma nova revista será criada em maio. Aproveitando o aguardadíssimo lançamento do filme Homem de Ferro 2 e a notoriedade do personagem, a Panini dedicará um título mensal ao super-herói. Homem de Ferro chega às bancas em maio.
As principais revistas da DC Comics - Superman, Batman, Lanterna Verde e Liga da Justiça - também terão redução de preço (6,50 reais) e páginas (76). A partir de julho, uma nova revista do Batman, ainda sem nome, substituirá Superman & Batman, descontinuada em fevereiro. Esse novo bat-gibi e a revista Universo DC terão 148 páginas, custarão 14,90 reais e serão mensais. Já a revista dos Novos Titãs tem sua última edição distribuída em abril.
Como a DC Comics completa 75 anos em 2010, a editora será alvo também de comemorações especiais nos próximos meses. Ainda não detalhadas, essas ações envolverão especiais e produtos inéditos, além do lançamento da megassaga A Noite Mais Densa (Blackest Night) do Lanterna Verde.
A Panini revisará todos os seus pacotes de assinatura, aumentando a vigência - devido à redução de preços - dos exemplares de seus pacotes proporcionais ao valor já pago. Um novo e reformulado site, previsto para 13 de abril, entrará no ar com previews inéditos e novos formatos de conteúdo. Aguarde mais novidades por aqui!
[Atualizado 12h20 - 8 de abril] - respondendo a perguntas de leitores por e-mail e nos comentários
- A linha Ultimate Marvel retorna em nova revista mensal a partir de julho. Terá 76 páginas e trará as novas séries do selo.

- O Invencível Homem de Ferro é uma revista mensal de 76 páginas.

- Reinado Sombrio e Wolverine passam a ter 76 páginas e continuam sendo publicadas mensalmente.

- Marvel Apresenta, que era bimestral, será cancelada
- A revista Vertigo permanece inalterada.

sábado, 10 de abril de 2010

PANINI COMICS, PORQUE ESSE AUMENTO?




       Não é escondido. O roubo da Panini Comics com os leitores é descarado. Não é mentira que ela põe extras inúteis, papel especial, capa plastificada, dura ou envernizada nos especiais, apenas para deixá-los mais
caros, fora as revistas comuns que estão saindo hoje a R$ 7,95 e isso é impossível porque nos EUA a Marvel e a DC não tem gibis de mesmo preço.
       Com a crise econômica mundial, o mercado de HQ´s subiu o preço consideravelmente, e no Brasil isso foi sentido no bolso quando o rotineiro R$ 6,90 passou a R$ 7,50.
       A DC Comics sentiu na pele a crise (tanto que ela criou quatro... ela já tinha experiência), isso fez a mestra DC subir mais suas revistas.
       Na Marvel Comics, houve uma incrível reviravolta com a venda da empresa para a Disney. Stan Lee encheu a carteira com isso e os leitores economizaram pois a Walt Disney Company fez os preços despencarem.
       ÊÊÊ!!! Quer dizer que no Brasil as revistas Marvel também vão ficar mais baratas! O quê?!? Como assim R$ 7,95? Vou esperar o mês que vem, o outro... o outro.. o outro... quem sabe melhora... vamos pensar sobre isso...
       Pra ver o descaramento estampado na capa colorida da editora é só olhar os álbuns de luxo de Alex Ross. Super-Homem: Paz na Terra até Mulher Maravilha: O espírito da Verdade saíram pela Abril por R$12,90 com uma incrível qualidade. Liga da Justiça: Liberdade e Justiça foi exatamente a mesma coisa só que com o dobro do número de páginas (a outra metade eram extras inúteis).
        Liberdade e Justiça saiu com 96 páginas e por R$24,90. A verdade mesmo, é que as revistas Marvel deviam estar por R$ 6,50 ou menos, e ninguém reclamou disso até agora.

HOMEM SEM MEDO



       Escrita por Frank Miller e desenhada por John Romita Jr, Demolidor: Homem Sem Medo foi escrita originalmente na forma de uma graphic novel. Como ficou grande demais, foi dividida em cinco partes e se tornou a origem definitiva de Matt Murdock.
       Desde o garoto levado no subúrbio de Nova Iorque na Cozinha do Inferno; os espancamentos no colégio; o apelido “Demolidor”; o acidente radioativo e seu treinamento. Até se tronar o herói escarlate dos prédios da Cozinha, ela é o acompanhamento perfeito para quem é fã do personagem (ou dos autores) e uma das melhores histórias do Demolidor.
Stick, Elektra, Foggy, Rei do Crime. Como e porque Matthew Michael Murdock se transformou no que é hoje. O que aconteceu antes de tudo que foi contado?
       Obs.: Demolidor- Homem Sem Medo, não reconta tudo que já se passou na vida do herói. Ela relata o que não foi contado em nenhuma história até hoje, e por isso, no meio da saga acontecem alguns saltos na cronologia. Então, quem não conhece muito Matt Murdock vai ficar meio boiando ao ler. Se você ainda não conhece muito o “demônio a serviço do bem” se informe melhor antes de ler a história.
Demolidor: Homem Sem Medo saiu em cinco edições quinzenais pela Abril e no encadernado Homem Sem Medo da Panini.

BATMAN: DESCANSE EM PAZ


Junior Csf e Gui Massau





Bom, pelo menos um nome chamativo Grant Morison conseguiu. Mesmo que a única coisa que Batman não tenha feito nessa saga seja exatamente morrer,ou descansar em paz se for levar ao pé da letra.
Para todos os fãs que acompanharam a revista, viram uma história magnífica, bem estilo Morison mesmo, o graaaaande problema foi a expectativa da morte do morcego escancarada descaradamente na capa, de um jeito que era impossível dizer que ele não ia morrer, mas no final acabou não morrendo... mas sim morrendo na "crise" com um tiro de raio ômega que na verdade não o matou porcaria nenhuma.
A história foi bem bolada em cima de outras histórias de Alan Moore. Podemos aplaudir Grant por isso. Foi uma cópia perfeita, cara! Meus parabéns! Mas... não ficou um pouco exagerado? Vamos a lista:
O Coringa estava meio demoníaco. Daquele tipo que dá medo em criancinhas. Além do roteiro explorá-lo como psicopata, Tony Daniel (sem reclamar da arte. Eu amo a arte de Tony Daniel) fez o palhaço com a boca no estilo sorriso rasgada, com a língua cortada como a de uma cobra e um tiro no meio da testa. Está meio óbvio que isso foi um grande exagero.



Além disso, Grant, com sua enorme boa vontade de fazer a DC ficar exatamente como era antes da crise, colocou aquele bichinho esquisito com roupa de morcego (que era a última coisa que faltava... não minto, a última coisa é o Bat-Cão. Não tenham idéias de colocar essa criatura novamente!) da única forma que pôde: como uma alucinação.
"Zurr-en-arhh" ficou muito bom, mesmo que tudo não passe de uma grande cópia.
Batman: Descanse em Paz (ou RIP) saiu nas edições brasileiras do morcego 80 a 84.

BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS


       Não é apenas um nome extremamente chamativo e bem bolado que vai fazer com que você compre alguma edição de tal revista. Apenas uma arte já conhecida, renomada, e agora num estilo mais puxado para o underground; um design gráfico altamente inovador; e a história contada não só por diálogos, desenhos e cor, mas também pelos quadrinhos: um diferente do outro... não seria só isso que te faria comprar alguma edição de tal revista, não é?
       Talvez por conter uma das (a melhor) melhores versões futurísticas de personagens já conhecidos na atualidade; ou por levar o nome Frank Miller estampado descaradamente na capa, com um desenho que te dá vontade de ficar observando por horas (ou até o dono da banca vir até você e arrancar o gibi não pago da sua mão); observar como seria o futuro caótico de Gotham City e do mundo se não houvesse mais um Batman... bem. Aí sim, talvez isso pudesse te encorajar a comprar uma revista.

       Se Bruce Wayne, se aposentasse e visse o mundo a sua volta ruir (não só pela fragilidade do novo, mas também pelo antigo não poder mais se impôr, já que ficou velho demais para uma briga). Se ele visse então a juventude acabar com tudo por que ele sempre lutou, e seus aliados impedidos de lhe ajudar. Nesse dia, Bruce Wayne voltaria a ser o Batman. Ele voltaria a ser o Cavaleiro das Trevas.
       Com o sugestivo nome em inglês de 'O Retorno do Cavaleiro das Trevas'; uma das maiores obras de toda a história do quadrinho mundial (ao lado de Watchmen, de Alan Moore, é considerada a melhor HQ de todos os tempos); retrata o futuro, os homens de amanhã e tudo que já conhecemos hoje em nosso dia a dia, de uma forma onde explode a realidade nua e sem cortes. De Frank Miller, Klaus Janson e Lynn Varley - Batman: O Cavaleiro das Trevas.

DÊEM TEMPO AO ALEX ROSS!!!



      Se você, já viu a arte de Alex Ross num graphic novel ou num especial, sabe de que qualidade estou falando.    Mas recentemente Alex está completamente sobrecarregado com capas, várias edições mensais ao mesmo tempo e minisséries uma atrás da outra deixando a arte a desejar.
    Quem viu as graphic novels que ele fez com Paul Dini, por exemplo, percebe isso claramente. Era impossível diferenciar as graphic novels de sequências de fotos, e hoje em dia, ele só continua no posto de maior de todos os artistas de arte pintada por sua extrema qualidade artística.

          Dava para ver a qualidade crescendo de acordo com as revistas. A arte antes amarelada foi ganhando cor e vida. Quem leu Marvels, o Reino do Amanhã e depois U.S. Tio Sam viu uma diferença estrondosa, mas se você pegar uma das recentes capas de Batman, dificilmente vai descobrir que foi ele que desenhou.
           É interessante pensar em novas obras de Alex Ross surgindo aos montes, mas sem qualidade, esse monte se transforma apenas em algo feio. Eu não me importo de ficar um ou dois anos sem nada dele desde que eu saiba que está vindo uma outra obra prima ainda melhor que as anteriores (e mais rápida, já que a única coisa que ele aprendeu foi a agilizar seu trabalho).

JILL THOMPSON


       Jill Thompson é a desenhista de Sandman: Vidas Breves, escrita por Neil Gaiman.

       Ela deve ter gostado de fazer o mestre dos sonhos, pois depois desta edição, ela escreveu outras obras extremamente boas sobre ele, como o livro ilustrado Sandman: Os Pequenos Perpétuos, onde a pequena Delírio se perde e seu cachorrinho Barnabás vaga pela terra e pelos reinos de outros perpétuos procurando-a.
       É uma versão cuti-cuti da família dark do homem de areia. Jill escolheu um estilo bem infantil após algum tempo, não que o seja livro infantil (e também não disse que uma criança não pode ler) mas ele é bem gostoso, como os contos de fadas que eram as sagas de Sandman escritas por Gaiman.

       Tietagens a parte, já que ela fez a propaganda de Neil, ele também a promove, quando fala super bem de seu mangá (mangá americano) Dead Boy Detectives, que também foi desenhado em estilo infantil.
Jill Thompson mora em Chicago com seu marido, o escritor Brian Azzarello.

MEU ARAUTO... SURFISTA PRATEADO


       Numa pequena lanchonete, nos EUA, em 1966, Stan Lee e Jack Kirby um dia estavam queimando suas cabeças tentando bolar o que colocar na próxima edição de Fantastic Four, a revista do Quarteto Fantástico.
       O que seria melhor do que um homem toupeira, um homem submarino, um tirano governante de uma nação...? Uma criatura muito maior que todos os outros vilões, um ser que poderia acabar com qualquer possibilidade de vida se quisesse, disso nasceu Galactus.
       Jack desenhou a história e Stan a recebeu com um susto; quem era aquele cara careca prateado e voador no meio da história? Jack disse que alguém como Galactus com certeza teria um batedor ou algo do tipo, Lee pirou com a ideia, e o simples coadjuvante, em seu primeiro diálogo, culto, quase Shakesperiano se transformou em um personagem com um potencial incomparável, o Surfista Prateado.
       Daí vieram cartas de leitores pedindo sua revista própria. Stan queria escrevê-la, e não queria que qualquer um desenhasse, mas Jack estava encalhado com X-Men, Quarteto Fantástico, Vingadores, Nick Fury, e mais uma ou outra revista que aparecia de vez em quando, fora as capas.
       Até 1968 estava tudo completamente apertado, depois disso, o telefone tocou e John Buscema estava na linha, dizendo que queria voltar a fazer HQ´s, e já havia enjoado de desenhar publicidade. John era um dos mais capacitados artistas da década de 40 e foi o escolhido para fazer a primeira revista do Surfista Prateado.
Silver Surfer foi um estrondoso sucesso nos EUA e no Brasil, onde foi publicada em Heróis da TV, Marvel Especial (Abril) e Edição Histórica Surfista Prateado (Mythos).

DOUG BRAITHWAITE


       Se você recentemente leu alguma edição de Justiça da DC Comics e não sabia quem era Doug Braithwaite, provavelmente você achou que o desenho de Alex Ross estava estranho.
        É porque não era ele. O desenhista com estilo muito realista que fez a maior parte das edições foi esse simpático cara, que teve a chance de ficar ao lado de Ross, o mais realista (e melhor) de todos os artistas de arte pintada.
       Doug tem uma diagramação confusa, com quadros sobrepostos e desenho bem aquarelado, mas nós só notamos isso por ele estar na mesma revista que Ross que tem tanto tempo de estrada, mas ver que a comparação é possível, fazendo até com que algumas vezes nem saibamos diferenciar quem desenhou aquela página, mostra que o artista é bom.
       A foto ao lado é uma arte de Doug para comparação com as famosas pinturas de Ross. Poste o que você achou dele.

SAVAGE DRAGON



          Mesmo tendo um alto potencial, as histórias de Savage Dragon, o tira mais estranho de Chicago não tiveram muita fama por terras brasileiras.
          Encontrado nu em um terreno em chamas, um homem de pele verde, com barbatana na cabeça, dois dedos nos pés e sem nenhuma memória de sua vida (mas lembrando de coisas como programas de TV da semana anterior) foi "adotado" pela polícia de Chicago quando ela percebeu que solto e sem memória só podia aumentar os crimes e guerras de gangue que estavam acontecendo, e na polícia Dragon podia ser um grande reforço.
           Savage Dragon foi um fiasco no Brasil, mas as histórias dele são tão, mas tão clássicas que você lê porque te faz bem, não porque você vai morrer se não tiver a próxima edição. Os editores da Image Comics no país querem trazer de volta o monstrão. Não são histórias ruins, não são chatas, são clássicas e gostosas, e aí? Que tal trazer Dragon de volta?
       Savage Dragon foi criado por Erik Larsen. O autor gosta tanto do personagem que nunca saiu da revista e até hoje é ele quem faz as histórias de Dragon.
       Erik gostaria que a sua origem fosse um segredo para sempre. Ele amava a única origem ser encontrado nu num terreno em chamas e nunca pretendia abrir o jogo, mas devido a insistência dos leitores, recentemente saiu (no Brasil também) Savage Dragon, a origem finalmente revelada. Se quiser saber mais sobre o personagem procure esse exemplar que saiu pela editora HQM por R$ 5.90.

LOBO SOLITÁRIO


Na década de 70, no Japão, surgiu uma nova forma de contar as histórias em mangá. Esse novo estilo foi apresentado por Kazuo Koike e Goseki Kojima em Lobo Solitário, um dos mangás de maior fama até hoje.
A trama se passava no Japão feudal, e o personagem principal era Itto Ogami, um ninja que perdeu seu posto no clã e teve que vagar pelo país como um ronin, um samurai sem mestre, a procura de encomendas de assassinatos que pudessem sustentar a si e a seu filho Daigoro. Cada caso, em cada edição, era altamente bem escrito e os desenhos, detalhadíssimos.
Pelo inesperado fã Frank Miller, Lobo Solitário se tornou conhecido também no ocidente. Frank se inspirou na obra e no estilo de desenho para fazer a minissérie Ronin (DC Comics) e junto com outros artistas de peso como Bill Sienkiewicz, fazer as capas das edições americanas da revista.
Depois do original, cópias aos montes foram surgindo, como:
• as adaptações para o cinema japonês e essa mesma adaptação em cortes para o cinema americano com o nome de 'Shogun Assassin', e versão sem cortes com o horrível título de 'Baby Cart Assassin' (assassino do carrinho de bebê);
• sua série televisiva que foi transmitida no Brasil pelo SBT com o nome de 'Samurai Fugitivo';
• Usagi Yojimbo, a mais longa HQ americana de samurais (escrita por Stan Sakai, letrista de Groo, o Errante);
• O roteirista Fabian Nicieza, que fez uma saga onde Nômade, ex-parceiro do Capitão América, num belo dia resolveu andar pelos EUA com um bebê nos ombros;
• No desenho animado Samurai Jack (que foi claramente inspirado em Ronin) Itto e Daigoro fazem uma participação especial;
• E hoje em dia, as não tão bem sucedidas (porque será?) Lobo Solitário 2100 da Dark Horse e uma série da editora de Kazuo Koike que mostra tudo o que aconteceu com Daigoro depois que acabaram as edições da série.
De qualquer forma, copiam o que é bom, original, e faz sucesso. Tudo bem. As edições brasileiras mais novas de Lobo Solitário são os volumes sem corte que saíram pela Panini por R$ 12,90 cada.

CRISE DE IDENTIDADE


       Uma das últimas tramas empolgantes da DC Comics, Identity Crisis, de Brad Meltzer e Rags Morales foi a base para uma grande parte de todas as cópias mal feitas e enrolações feitas pela editora nos últimos tempos.
       Premiadíssimo, Brad, contou em 7 edições que a LJA nunca foi o que nós pensávamos. Como a era de bronze, tão virtualmente pura, na verdade era corrompida por quem vestia o escudo da justiça e como os vilões nunca se lembravam de fatos importantes como a descoberta de uma identidade secreta.
       Com uma arte extremamente expressiva, Rags captou todo o pânico e infelicidade causado pela trama nos personagens, fazendo a história ganhar uma força incrível onde em ansiedade você devora todas as edições de uma vez só.
       Alguém matou Sue Dibny a esposa do Homem Elástico e isso trouxe a tona o que a LJA fazia com seus vilões capturados e  também com alguns de seus aliados. O filho do Capitão Bumerangue aparece no meio de uma turbulência entre os vilões. Dr. Luz foi lobotomizado e Batman descobre porque ele não se lembrava disso, ele também havia sido. E enquanto isso, aquele que conhece os maiores segredos da Liga da Justiça, e que já havia conseguido matar Sue, continuava a solta, já que o maior detetive do grupo não conseguia se lembrar de nada que havia acontecido.
        De Brad Meltzer e Rags Morales   Crise de Identidade.

        O problema foi a DC copiar a história em sagas próprias nas revistas dos heróis que estavam participando; copiar no 52; no Contagem Regressiva...
Tudo bem DC Comics, nada é perfeito, não é? Crise de Identidade saiu em 7 edições mensais pela Panini por R$ 4,50 cada.

SHAZAM! O PODER DA ESPERANÇA


       Tem um cara até bem famosinho na Rádio WHIZ, o nome dele é Billy Batson, conhece? E Shazam? O mortal mais poderoso da terra versão DC? Não que Shazam seja mais conhecido... ou mais amado, mas ele está ocupando demais a vida do pobre jovem, o deixando de lado.
       E é impossível escapar. Milhares de cartas chegam a redação procurando por Shazam e encontram um Billy cansado que ainda se oferece para ler um monte de besteiras escritas por pessoas estranhas. Será que não havia nem uma carta sequer que se salvasse? Nem a de um Hospital Infantil que só pediam uma visitinha.
       Bem que o Mago lhe disse, há uma criança que precisa do Capitão Marvel. E ele estará lá para ajudar.
       Sendo uma das últimas graphic novels de Alex Ross, a arte está completamente impecável e com o roteiro do brilhante Paul Dini. Shazam! O Poder da Esperança é obrigatório em estantes de colecionadores. Ela saiu em edição única pela Abril, no encadernado Os Maiores Super Heróis do Mundo pela Panini.

MULHER MARAVILHA: O ESPÍRITO DA VERDADE


       É até divertido ver uma pessoa orgulhosa tentando se adequar ao que está em torno dela, mesmo que não faça a mínima ideia de como. Mas para a pessoa não deve ser nada divertido. Principalmente se você tem uma causa, nobre, importante, real. Principalmente se você for a princesa Diana de Themyscira pela primeira vez no mundo dos homens.
       Veja pelos olhos azuis da Mulher Maravilha as mesmas coisas que ela enfrentou. Sem que você pense o que ela devia ter feito, mas vendo o que ela fez e porque o fez. Seus amigos num mondo oposto ao seu, onde ela é a embaixadora da paz e porque ela é considerada tudo isso que é hoje.

       Por Paul Dini e Alex Ross, os primeiros dias da princesa Diana na terra. Mulher Maravilha: O Espírito da Verdade.

       Essa graphic novel saiu em edição especial pela Abril, no Encadernado Os Maiores Super Heróis Do Mundo pela Panini.

BATMAN: GUERRA AO CRIME


       "O milionário filantropo Bruce Wayne está querendo investir em uma das piores áreas de Gotham. Eu me pergunto o que ele quer com aquela zona decadente? Estaria Bruce Wayne metido em drogas? Mais notícias no jornal das sete...'

        ... mas que tipo de homem eu teria me tornado se as coisas tivessem sido diferentes? Se, em vez de usar minha fortuna para combater o crime, eu me permitisse ser dominado por ela e todas as suas tentaçãoes? Se eu realmente fosse o que pareço ser para os outros...?"
       Bruce Wayne perdeu os pais quando tinha oito anos e se revoltou. Ele poderia ter partido para o crime, para as drogas, para a rebeldia que após atos grandes demais perderia sua causa. Bruce Wayne não fez nada disso. Bruce Wayne tornou-se o Batman.
       Marcus perdeu os pais muito cedo e se revoltou. Marcus partiu para o crime. E no crime, viu ele próprio destorcido. Marcus viu o Batman. E Batman não gostou do que viu.
     
       Uma das graphic novels mais aclamadas, com a mais incrível arte de Alex Ross e o roteiro soberbo de Paul Dini. Batman: Guerra ao Crime.
Batman: Guerra ao Crime saiu em graphic novel pela Abril e no encadernado Os Maiores Super Heróis do Mundo pela Panini.

SEMPRE SE PODE ESTICAR MAIS UMA SAGA...



       Dizem que o mercado de quadrinhos é competitivo, mas é claro que não. A DC e a Marvel apenas estão fazendo um amistoso debate, onde vale rasgar a revista da concorrente para ganhar um especial, ou adicionar um brinde chamativo para se destacar em meio a uma banca de jornais lotada de superpoderosos musculosos, com trajes apertados e coloridos em close. Mas mesmo assim... com essas míseras coisinhas, você não acha que ela está exagerando?
       Se uma cria uma nova saga, a outra também, para não ser empurrada para fora do mercado. Não importa que seja um tema ridículo, sem graça, sem o mínimo motivo ou que seria até interessante se não tivesse sido esticada para um ano de publicações mais cross overs em 80 edições mensais fixas. Uma tem que copiar a outra ou decretar guerra... mas sem deixar muito óbvio. Não vamos ter baixaria, não é?
       Como exemplo de saga que não devia estar lá podemos citar Crise Final, seria ótima se não fosse uma crise, se não tivesse sido esticada e se não tivesse tido tanto alarme antes de sua chegada parecendo que era a melhor coisa do mundo. Lembrando sempre que se Superman receber raios ômega ele perde a memória e é óbvio que se um humano comum tiver a mesma experiência, ele será enviado pelo fluxo temporal.
       Invasão Secreta foi a saga mais esticada de todas, já que tinha o contexto de uma história clássica do Thor que durava uma ou duas edições. Ela só tinha um tema, e foi esticada, realmente obrigando o leitor a comprar todas as outras publicações para tentar entender o que estava acontecendo. Assim, o assunto principal (o único assunto) acabou muito rápido e Brian Michael Bendis ficou enchendo linguiça por umas três edições.
       Cerco não tem assunto.
       Crise Infinita teve assunto, depois dela veio a DC perfeita, mas aí começou o Prelúdio para a Crise Final. 52 foi boa. Contagem Regressiva foi o chiclete mais esticado e grudento possível. Guerra Civil foi ótima. Dinastia M, idem. Hulk Contra o Mundo só tinha um assunto, mas não foi uma das piores.
       Agora indo na banca vemos um monte de nada. A última esperança é A Noite Mais Densa, o chiclete esticado por várias edições que fez muito sucesso.

PÕE UMA NOVA TERRA E PONTO FINAL!



       Na década de 80 a DC quase faliu por encher o universo de terras paralelas diferentes. Parece que eles só foram se tocar quando as inúmeras possibilidades de história se tornaram um problema complexo demais para contornar. A resposta foi destruir tudo e começar do zero. A DC refez seu mundo no que os editores chamavam de salvação, nós a chamávamos de Crise.

       Por um tempo tudo se concertou mas ela não aprendeu.

       A única terra deu lugar a 52 universos diferentes que se interligavam e todos os problemas de antes retornaram. Grandes sagas que a editora lançou e que não tinham nada a ver com Superman e cia. ganharam um universo seu para interagir. Watchmen de Alan Moore, O Reino do Amanhã de Mark Waid, o Superman Britânico de John Byrne, Batman Cavaleiro das Trevas de Frank Miller e todos os personagens refeitos por Stan Lee.
       Alan Moore comentou numa entrevista que não acreditava que os quadrinhos americanos durassem mais de cinco anos a partir de agora. Parece então que ele previu a queda da DC Comics.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

SONHE E VOCÊ O VERÁ


       Quando a Marvel Comics chegou desbancando a DC, ela notou como suas histórias eram bobinhas, e assim, na década de 80 surgiu a Crise. Todos os heróis foram reformulados e foi dado destaque a sujeitos esquecidos mas com potencial guardado.
       Um deles era Sandman.
       Em sua fase pré crise o mestre dos sonhos era simplesmente um personagem estranho que jogava areia e pó do sono na cara dos outros e fazia parte da Sociedade da Justiça.
       Como se arrumar isso? Chamando o jovem escritor Neil Gaiman. Gaiman transformou Sandman completamente, deixou suas histórias com um tom gótico, irreal e pesado. Colocou textos empolgantes e criou pra ele uma vida onde era o caçula de seis irmãos: Destino, Morte, Sonho (ou Sandman), Destruição, Desejo, Desespero e Delírio.
       Agora a Panini está republicando essas histórias clássicas num encadernado maior que Watchmen edição definitiva. Caríssimo, mas vale a pena comprar.
Sandman foi reformulado por Neil Gaiman, Sam Kieth e Mike Dringenberg.

ALAN MOORE RECLAMA SOBRE A NOITE MAIS DENSA


       Como era de se esperar, Alan Moore, o roteirista britânico que não mede suas palavras, comentou sobre a nova saga da DC Comics Blackest Night ou A Noite Mais Densa, (a que deixou a Marvel completamente fula) já que a profecia da guerra das tropas e morte dos guardiões foi criada por ele.
       A muitos anos atrás, Alan escreveu uma história curta para o lanterna, que tinha como principal Abin Sur (o alien que veio antes do Hal Jordan) onde Abin tinha que entrar no setor proibido de Ysmault para resgatar uma nave que lá caiu.
       Chegando lá, um dos demônios de Ysmault responde três perguntas suas e uma delas foi sobre a maior desgraça que aconteceria com a tropa, a resposta foi sobre a Guerra de Luzes que chacinaria os Lanternas, Oa, e os Guardiões.
       A história foi tão descompromissada que Moore nem a colocou em uma revista inteira, hoje, Geoff Johns se inspirou em oito míseras páginas do conhecido como melhor roteirista do mundo para criar uma mega saga super hiper master power .
       Alan disse que ninguém no ramo dos quadrinhos tinha uma boa ideia à anos, mas que nunca esperou que esse simples comentário fizesse os de hoje em dia pensar "é verdade... não temos uma nova boa ideia, então vamos pegar uma antiga, reformular e transformar nisso".
       Ethan Van Sciver, em resposta, disse que Geoff nunca copiou Alan, que nem conheciam essa primeira história, mas é totalmente impossível. É a mesma coisa, só que esticada de umas páginas pra várias e várias edições. Van Sciver é o artista que diz que seu maior trabalho foi ressucitar Barry Allen. Poderia ter ficado quieto já que ela é uma das maiores cagadas dos ultímos tempos.
       Moore (já sacaneado mil e uma vezes pela DC) é um dos maiores gênios dos quadrinhos e é copiado por quase todos atualmente por seus trabalhos inovadores e geniais. Alan Moore no final dessa entrevista disse que esse é o fim dos quadrinhos americanos, e que depois dessa, o mercado não dura mais do que cinco anos.
       Essa short history do Moore é encontrada no encadernado da Panini Comics " DC Grandes Clássicos Alan Moore" que saiu por R$ 36,90. "A Noite Final” chegará ao Brasil esse ano.

QUEM VIGIA OS VIGILANTES?


Considerada por e leitores críticas A MELHOR HISTÓRIA DE TODOS OS TEMPOS, Watchmen é para quem já está cansado dos clichês do gênero (de HQ's ele faz piadinhas enquanto combate o crime, ele é melhor que todos os outros, uma alma nobre e pura ).
Simplesmente Lunático, Alan Moore se superou nessa sua saga grandiosa de doze edições criando um mundo complexo, mostrando todos os seus problemas, cheia de coadjuavantes enriqueciam que apenas uma trama do seu modo louco, eo final mais inesperado de todos.
A história se passa depois que uma lei foi imposta e ser super-herói já é considerado uma prática ilegal. Mesmo assim, o louco Rorschach continua em atividade, com o Dr. Manhattan, o ser mais poderoso da terra; Espectral, quase sua / ex-namorada; Coruja, o amigo de Rorschach, o super herói Ozymandias eo Comediante rico, uma pessoa que descobriu completamente uma farsa por trás de tudo isso.
Não entendeu nada? Leia mais. Não tem como se arrepender. Até se você já leu uma vez, qual o problema de reler a melhor história do mundo?
Hoje em dia, Moore está completamente infeliz com o resultado de sua magnífica obra máxima, já que a editora DC Comics e ele se desentenderam e completamente, até uma briga, ele tinha feito absolutamente TODOS E OS seus trabalhos lá, as revistas que dele uma DC não tinha, ela comprava mais tarde, porque sabia que o nome de Alan vendia bastante, deixando o coitado ainda mais furioso. (De todos os trabalhos que fez, ele Possui apenas os direitos de 'A Liga Extraordinária "). Ao contrário de Dave Gibbons, desenhista de Watchmen, que recentemente fez alguns trabalhos para a DC.
Como sobreviver ao fim do mundo? Como pedir uma ajuda que pode ser um mas não quer ajudar pois não se importa. Seria preciso algo muito Drástico para impedir que a humanidade se destrua? Quem vigia os vigilantes?
Watchmen ...

SUPER HOMEM: PAZ NA TERRA


Uma das (se não for A) mais aclamadas das histórias de Alex Ross, Super Homem: Paz Na Terra é aquela revista que mostra porque os quadrinhos são o tipo de arte mais completa e como uma obra prima pode ficar como um marco na nossa história simplesmente porque pode se tornar perfeita.


Sem rasgação de seda inútil, depois que você lê essa história, você sente um negócio... no estômago, é muito estranho, é arte pura do finíssimo roteiro de Paul Dini com aquele desenho que se passa por foto pra todo mundo que não lê gibi e dá uma espiadinha no que você está fazendo.

Superman levava a árvore todo natal, mas esse ano, seu gesto o fez pensar. No natal "a carência é profundamente sentida... e a abundância festejada". 'Porque as pessoas não podiam simplesmente ajudar umas às outras?' pensou ele quando ajudava uma moça desnutrida. Clark ajudou essa moça... mas e o resto todo? Seria bom se ele pudesse fazer algo pelo restante do mundo. Seria...

Quando Clark era um garoto, seu pai o ensinou a semear a terra. "Espalhe só algumas sementes de cada vez, deixe um espaço entre elas..." Nem todas elas vingariam mas ele daria uma chance para crescer...

Ele então pegou todo o alimento em excesso dos países ricos para destribuir aos países pobres. E viu que o problema do mundo eram os homens... os tiranos e poderosos... que impõe a morte aos outros.

Mas mesmo assim, todos nós tinhamos de espalhar ao próximo o que temos. A generosidade, o tempo... principalmente com os jovens, pois deles é o futuro. Assim, ele mostra, pacientemente, como se semeia. Jogando só algumas sementes de cada vez, deixando um espaço suficiente entre elas. E explicando que nem todas vingarão... mas que todas merecem a chance de crescer.

De Paul Dini e Alex Ross

ALEX ROSS


       Dono da melhor e mais realista de todas as artes pintadas, Alex Ross estudou na American Academy of Art em Chicago e aperfeiçoou seus desenhos em storyboards antes de entrar nas HQ´s.

       Seu sucesso absoluto veio com Marvels (1993) que divulgou a arte pintada e a deixou famosa. Seu novo trabalho foi a também muito bem sucedida Reino do Amanhã (1996); assim como a mini série US. Tio Sam (1997); as graphics novels Super Homem: Paz Na Terra (1999); Batman: Guerra ao Crime (2000); Shazam! O Poder da Esperança (2001) e Mulher Maravilha: O Espírito da Verdade (2002).

       Seus trabalhos lhe renderam vários prêmios e ótimas críticas e hoje, Alex se destaca também como argumentista. Ele continua mostrando seu trabalho em especiais da Liga da Justiça, do Tocha Humana Original e em capas para a DC Comics como (exemplo) em Batman: Descanse em Paz.

A NOITE MAIS DENSA


       A mais nova megassaga/golpe publicitário da DC nos EUA foi 'A Noite Mais Densa', saga de Geoff Johns que conta a criação de sete tropas de cores diferentes que, pela profecia do Livro de Oa, vão lutar entre si e se auto destruindo.
       Como nós já sabemos tudo que vai acontecer antes mesmo de dar as caras, a HQ só se destacaria se fosse extremamente bem contada. Foi isso que aconteceu. Assim que foi finalizada, ela foi altamente premiada, desbancando completamente a sua maior concorrente a Marvel Comics e se tornando o gibi do ano de 2009.
       Mesmo sendo bem previsível, Geoff (dizem os poucos que falam dela sem colocar spoilers na frase) conseguiu se superar completamente fazendo com que a DC conseguisse elevar sua qualidade perto de concorrentes, a níveis só comparáveis a antes da Marvel surgir.
       E sempre cutucando o próximo, a DC afirmou que seria uma saga reservada, ser cross overs por todas as edições da casa como em 'Invasão Secreta', mas... bem... parece que ela mentiu um tiquinho assim.
       A Noite Mais Densa chega no Brasil este ano (e eu espero que pare por aí, senão inventam de fazer mais um monte de sagas com o restante do juramento do Lanterna).

DEMOLIDOR: DIABO DA GUARDA


Por Ben Urich

Eu sou Ben Urich, repórter do Clarim Diário.
Todo mês, ao menos uma vez, escrevo uma história que merece um prêmio. Ela é sobre um homem chamado Matthew Michael Murdock, hoje, (se for dia) advogado na 'Nelson e Murdock', se for noite, o vigilante conhecido como Demolidor.
Mas desta vez, quero falar sobre um fato que aconteceu... quando o homem que se veste de demônio, recebeu uma criança perseguida por ser um pseudo messias por uma garota que conhecia sua identidade secreta. Daí em diante, a vida de seus amigos não ficou também muito melhor, cada um caindo em desgraça de uma maneira diferente.
Ele teria que enfrentar o que lhe era desconhecido. E foi o que fez. O final de tudo, já é outra história surpreendente. Que merece ser escrita... mas não lida por um jornal. [ deletar ]
Diabo da Guarda foi escrita pelo cineasta Kevin Smith e desenhada pelo poderoso chefão Joe Quesada. Nos EUA saiu nas primeiras oito edições de Daredevil de 1998 e no Brasil nas primeiras seis edições de Marvel 2000 da Abril e no Encadernado Diabo da Guarda pela Panini.
Obs.: Diabo da Guarda é uma história que leva o suspense ao máximo nas últimas páginas, e a tensão vai aumentando a cada edição que passa, por isso, ela fica muito estranha se todas as edições forem lidas sem parar. Se você tiver todas, leia uma edição e espere pelo menos alguns minutos para ler o resto senão é sério, vai perder TODA a dramaticidade.

QUANDO NÃO SE ENTENDE A SAGA... É IMPOSSÍVEL FAZER UM SLOGAN!



        Sim amigos, a Crise Final terminou e nos deixou com uma grande dúvida: o que será que Grant Morrison queria?
        A primeira pergunta é se isso foi mesmo uma "Crise".
        As outras reformulações de cronologia DC realmente precisaram acontecer por quantidades absurdas de histórias confusas, mas essa foi apenas um grande nada que terminou não alterando ninguém em nada.
        Parece que Grant quis fazer uma história tão intricada e cheia de detalhes e em tantas revistas que ele mesmo se perdeu. O que podemos dizer é que isso claramente foi um golpe editorial apenas para tentar ganhar  dinheiro. Parece que cada vez mais as verdadeiras histórias estão se perdendo.
 



MARVELS NÃO FOI SÓ MAIS UMA SAGA!


       Escrita por Kurt Busiek e apresentando como desenhista novato Alex Ross, Marvels ganhou vários prêmios dando uma nova perspectiva as sagas que marcaram a Marvel: o surgimento do Tocha Humana Original; o Ataque dos Sentinelas e a Rejeição aos Mutantes; a Chegada de Galactus e a Morte de Gwen Stacy vistas de uma nova maneira, a sua.
       O roteiro foi completamente bem estruturado, Kurt pegou a história original e colocou uma pessoa comum, o fotógrafo Phil Sheldon como personagem principal. A história se passa em torno de Phil, que como todos as outras pessoas comuns sem super poderes, tromba no dia a dia com os super heróis, as vezes nem acreditando que eles realmente fossem reais e mostrando como nos sentiríamos se eles realmente existissem.
       A arte de Ross copia trechos originais das sagas de onde as histórias saíram, mas mostrando um novo ângulo; você não vai enxergar na visão do herói - com lutas fantásticas vistas de pontos estratégicos, mas das pessoas normais lá embaixo que temiam seriamente por suas vidas.
       Marvels foi publicada em 4 edições, tanto pela Editora Abril, quanto nos EUA e logo depois Alex publicou Marvels Zero, Edição Especial.


E ELE ‘ERA’ O ÚLTIMO FILHO DE KRIPTON...


       Lembra do slogan do Superman? Ele era “o último filho de Kripton”, não era? Bem... mas porque não adicionar uma garota? Supergirl então se tornaria “a última filha de Kripton”.Ou pensar que super pessoas também gostam de animais, então porque não adicionar “o último cachorro de Kripton”? Mas não havia maldade lá? Era perfeita? Não, não era. Então poderíamos comentar também sobre “os últimos Bandidos de Kripton”... mas e se esses bandidos tivessem um filho? Então ele seria “a última criança de Kripton” e por aí vai.
       Depois de todas essas contradições, a nova saga da DC resolveu extrapolar. O que aconteceria se a cidade kriptoniana engarrafada de Kandor saísse de sua garrafa para a terra? Assim ela se tornaria a “última cidade de Kripton” liberando apenas mais imperceptíveis a olho nú cem mil novos Supermen.
       Bom... alguém gostou? Daqui a pouco eles tomam conta de um morro fazem uma favela e chamam de ‘Nova Kripton’ pra algum cineasta vir e fazer seu filme “Cidade de Kripton”... isso encheu! Mas é claro que hoje em dia uma história dessas proporções não iria passar em branco, mesmo que seja com um tema tão manjado e sem conteúdo quanto esse. O resto da matéria é spoiler, se você quer saber sobre a nova megassaga da DC relacionada aos Superman clique na imagem e leia no site da Omelete.

NO ESCURINHO DO CINEMA


       Você assistiu aquele filme daquele interessante herói no cinema? Gostou? É tudo mentira! Esqueceram o básico, até o herói principal, o ator não se parece com o personagem e as roupas que colocaram não se parecem com as originais... mas... bem... foi um filme... pior ainda é quando lançam o número 2.
       Na minha sincera opinião, o filme de herói atual que mais se parece com os quadrinhos é Homem Aranha. A roupa não foi descaracterizada, mas apenas transformaram coisinhas micro que a deixaram melhor. Agora gostaria que você olhasse a roupa do Demolidor do filme que é o tópico de hoje.

1. Ele ficou gay.
2. Tinha um objeto estranho, suspeitíssimo e completamente inútil atravessando misteriosamente na diagonal sua cintura (era de plástico, só pra comentar).
3. A máscara era menor do que a primeira do Capitão América, e tão segura que com apenas um toque do Rei do Crime (que é negro e todo mundo sabe disso) ela pulou para a esquina mais próxima.
4. O ator não se parecia com o Matt, e nem era ruivo.
5. Elektra nem pensou em usar sua roupa vermelha.
6. Mercenário usava uma fashion jaquetinha de couro.
7. E só pra encerrar nosso querido Zorro Escarlate deixava dois “D” pegando fogo no chão (lembrando que isso talvez era para descobrirem que ele era o Demolidor já que os D da sua roupa eram tão microscópicos que seria a última coisa que alguém prestaria atenção).
     
       Bem amigos, o filme foi ótimo. Mas não julguem o livro pela capa ou pelos efeitos que já estão um pouco velhos.
       Esquecendo que um pouco o Demolidor, peço que você olhe os outros heróis e seus filmes, para não parecer que ele foi o único estragado e postem aqui. Por exemplo:
Hitman, que teve a ver com a HQ incríveis... bem.. é.. o nome.
Os filmes completamente fieis as edições, que ficam até bem monótonos já que um gibi não é contado em uma edição só.
Os filmes de Origem (Homem de Ferro 1) que dá desgosto de assistir já que não possuem ação nenhuma até o personagem virar o herói e de uma maneira completamente diferente da real.
E os antigos que você ri nas cenas de morte e destruição (como aquele Batman completamente estranho de ‘Batman- Eternamente’, me desculpem os fãs do filme... mas o Batman tava parecendo um astro de filme mexicano).

A NOITE FINAL



       De uma hora para a outra o sol desaparece. A Terra está condenada por uma enorme criatura invencível chamada Devorador de Sóis e nem os maiores homens e mulheres da terra poderão impedir.
        Quando todos se unem na desgraça, a salvação vem como um riso sádico de alguém que nunca se importou com a vida. Esse alguém já foi um herói e hoje é apenas mais um psicopata com superforça, então o que lhe faria arriscar-se por um mundo que odeia?
         Nós não podemos confiar nele. Ele é apenas um vilão que diz que pode matar uma criatura que ninguém conseguiu derrotar, mas se não confiarmos estaremos condenados a morrer no frio da Noite Final.
   
Noite Final saiu no Brasil nas edições 1 a 8 da Melhores do Mundo (ed. Abril) e nos EUA na minissérie Final Night.

ATÉ OS HERÓIS SÃO INFLUÊNCIADOS PELA MODA



       Quantos fashions designes de armaduras você imagina encontrar no armário de Tony Stark, o Homem de Ferro? Alguém já parou pra contar quantas vezes ele já mudou de roupa na vida (ah, e sempre na moda ou entrando em alguma missão com uma roupa especial).
       Fugiu do Vietnã; entrou nos anos 70; na moda dos anos 80; sem esquecer que uma missão de resgate pede uma armadura camuflada; ficou gay na virada do milênio (virada... desculpem os fãs incondicionais, mas assumam, que ficou gay, ficou); high-tech nos anos 2000 e atualmente o ferroso está entrando na era patriota.
       O cabeça de lata vai amalgamar o “Capitão”... bom aí é spoiler se quiser continuar lendo sobre a crise de moda do Homem de Ferro clique nessa foto colorida aí em cima e leia mais no site da omelete.

A PIADA MORTAL


       Eu não queria assaltar um trem, envenenar pessoas ou chamar a atenção mesmo sabendo que seria preso... só queria mostrar meu ponto de vista...
       Será que mais ninguém poderia ser como eu? Porque só eu tenho que sofrer eternamente em ser o Coringa?
       E porque não? O ladrão se faz a cada oportunidade, então eu fiz uma em minha carreira. Acho que não precisa ser diferente para ser louco, todos são de uma forma ou de outra, então se eu desse um dia ruim para alguém isso apenas ia aflorar.
        Interessante não? Batman não achou, nem o tenente Gordon quando eu deixei sua filha paralítica, a estuprei e o sequestrei para torturá-lo com as fotos do espetáculo. Eu apenas mostrei o que eu posso.
       E o que eu posso fazer é tentar mostrar que talvez não seja eu o louco, eu sou o gênio que realmente enxerga a realidade, transformando o aliado de meu maior inimigo em seu próprio demônio moldado a minha forma.

De Alan Moore e Brian Bolland    Batman: A Piada Mortal

       A Piada Mortal foi republicada com as cores de Bolland pela Panini em Janeiro de 2009 trazendo como extras a história de Brian no especial Batman: Preto e Branco e a primeira aparição de Coringa em Batman 1 da Primavera de 1940 por R$ 19.90.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O TIJOLO E A PANINI





          Acho que todo mundo que compra Panini sabe dos maxxi-tijolos que ela lança. Beleza, as histórias são ótimas, ótimas mesmo, mas também não precisava ser tão enormes assim capaz de quebrar a cabeça de qualquer um que resolva experimentar o seu leve peso de pluma no crânio.
          Mas já que ninguém e de ferro, aí vai uma listinha de super tijolos mas que vão dar prazer em ler.
· Watchmen, de Alan Moore e Dave Gibbons. Porque não podemos falar dos melhores sem ter o melhor (mesmo custando quase $100,00).
· Terra X, uma das melhores (se não for a melhor, e eu acho que é) obras de Alex Ross.
· Operação Renascimento, do Capitão América, uma obra prima de Mark Waid e Ron Garney indicada ao prêmio Eisner.
· A Morte do Superman, Dan Jurgens, tudo bem que foi puro golpe de Marketing mas é uma história até bem legal e pra quem não sabe como o maioral vestiu o paletó de madeira mas é fã, é uma hora para ver.
· Os Maiores Super Heróis do Mundo, Paul Dini e Alex Ross, 400 páginas de puro Alex Ross em suas maiores sagas na DC.

MORTE EM FAMÍLIA


       Depois que o primeiro Robin - Dick Grayson - se encontrou nos Novos Titãs e desistiu de ser Robin o manto passou para Jason Todd. Havia só um problema, ele era um personagem chato.


       Batman o tratava como filho, ele era mimado e os fãs do morcego os odiava.  Os editores então, mandaram os leitores telefonarem para a DC e dizer se queriam que ele morresse ou que continuasse vivo, o resultado veio na saga de Jim Starlin e Jim Aparo Morte em Família.

       Jason Todd descobre que sua mãe está viva e fica enlouquecido para encontrá-la. Mesmo que Batman peça para esperar que ele acabe alguns casos importantes antes de começar a busca, o impulsivo Robin resolve fugir para ir atrás de uma única pista que sem querer o leva até Coringa.

       Nos EUA, Batman Morte em Familia saiu nas edições normais do morcego, mas aqui foi republicada recentemente pela Panini em encadernado custando R$ 68,00, com capa dura e formato americano em 272 páginas. 

QUEM ENTENDE A DC LEVANTE A MÃO!




         Por muitos e muitos anos, a DC Comics fez histórias sem se importar muito em quando e onde se passavam deixando-as bem confusas no final. Na época não importava muito. Os leitores tinham vários tipos de heróis diferentes ao mesmo tempo: ficção científica, heróis; faroeste; heróis urbanos, heróis cósmicos; deuses novos, antigos e no berço; guerras; etc. Tudo bem catalogado, cada um em sua terra e/ou tempo.
       Bem, talvez não seja mesmo tão simples de entender, mas com certeza era mais fácil antes. Quando então as realidades começaram a se encontrar que a maior bagunça começou, misturando tudo o que estava antes catalogado em histórias distintas.

       Foram necessários Marv Wolfman e George Pérez com a Crise nas Infinitas Terras, acabando com todas as terras menos uma. Mas claro, em algo tão radical assim iriam ficar pontas soltas. Apareceu então Dan Jurgens, com sua Zero Hora, re-redefinindo a DC. Mas aí as pontas soltas resolveram botar as manguinhas de fora e saiu a Crise Infinita, de Geoff Johns e Phil Jimenez.
       Atualmente estamos na Crise Final, mas quem se perdeu no meio do caminho vai penar para achar o final do labirinto, então, convite aos desavisados: a melhor escolha é o encadernado da Panini “A História do Universo DC” de Marv Wolfman e George Pérez que foi escrito logo depois da 1ª Crise e conta a história do UDC pela ordem de tempo das histórias (desde Anthro até a Legião de Super-Heróis).
       Acompanha a história de Dan Jurgens publicada em 52 ‘as semanas que redefiniram o UDC’ que também mostra essa história, mas até a Crise Infinita. E de quebra umas origens para botar a cabeça em ordem.

Se não conseguir encontrar o encadernado, tente achar separado as duas partes da História do UDC e as primeiras edições de 52.


DEMOLIDOR: A QUEDA DE MURDOCK


         Matthew Murdock era um homem que tinha tudo... Mas não era feliz . Era o melhor advogado do mundo... mas era cego. Era o Demolidor, o Homem Sem Medo... mas tinha perdido Elektra, o amor da sua vida. Arrumara uma noiva... mas a pobre Heather acabou se suicidando. Ele descontava em tudo e todos e voltava o para o único lugar seguro, sua casa.
       
          Até que o Rei do Crime descobriu sua identidade secreta. Até que a simpática e inocente secretária Karen Page que se despediu dele para ser atriz, voltou viciada e fazendo filmes pornográficos. Até que Glorianna, sua nova namorada escolheu Foggy Nelson, seu melhor amigo para ser seu novo parceiro.

         Matt Murdock não é mais advogado, Matt Murdock lutou com o Rei e perdeu, Matt Murdock ágora e menor que nada e não tem ninguém para amparar sua queda ... a não ser ele mesmo.
       De Frank Miller e David Mazzuchelli, considerada a melhor de todas as histórias do Demolidor, e que o transformou  no defensor da Cozinha do Inferno.
Demolidor: A Queda de Murdock.

A Queda Foi Republicada muitas vezes, mas sua estréia no Brasil foi em Super Aventuras Marvel. .

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?



       Um descuido dos Novos Guerreiros levou metade de Stanford, Connecticut para a morte. Tony Stark, o Homem de Ferro, Hank Pym, o Homem Formiga e Reed Richards, o Sr. Fantástico então decidiram "catalogar os mutantes", transformá-los em funcionários públicos e mandar revelar suas identidades secretas publicamente.
       Muitos acharam isso certo, finalmente superpoderosos teriam treinamento e poderiam, do lado correto da lei, continuar fazendo o que estava fazendo antes e de uma maneira ainda melhor. Outros acharam ridículo, eles não seriam 'parte do sistema', soldados controlados por pessoas de maior escalão.
       Mas se você fosse um herói ... De que lado você estaria?
       A resistência mutante está formada, e até o Capitão América está nela, e tudo o que ela pode fazer é resistir a base de luta, pois os poucos que podiam acabar com a confusão, como Stephen Strange, o Dr. Estranho, decidiram ficar imparciais.
       Todos então abandonam os inimigos (que continuam cometendo crimes) para lutar entre si numa causa onde antigos amigos agora representam vilões... mas quando heróis lutam, quem é o vilão?
       De que lado você está?
       Guerra Civil (Civil War) saiu em uma minissérie em 8 edições no Brasil e nos EUA.

UM DIA A MAIS


          Por acaso você comprou uma edição de Homem Aranha e ficou boiando? Talvez seja porque você perdeu uma das histórias mais polêmicas da Marvel, “Um Dia a Mais” de J.M. Straczynski e do poderoso chefão Joe Quesada.
           Resuminho básico. Na Guerra Civil, Tony Stark, o Homem de Ferro, queria que todos os heróis revelassem suas identidades secretas ao povo e se transformassem em “super policiais”. Mas é claro que haviam pessoas que não quiseram ser expostos e ainda virar um funcionário público, então, para mostrar que não havia nada de mais, ele revelou a identidade mais bem guardada de todas: a do espetacular aracnídeo Peter Parker. Depois ao notar a burrada que fez, Pete mudou de lado, mas foi só sair de baixo da asa de Tony para começar a ser perseguido, o resultado foi um tiro na Tia May.
            Ela teve que ser internada com um nome falso para não descobrirem que era a tia do Aranha, mas não adiantava. Peter foi a todos os lugares possíveis onde se podia encontrar uma cura, mas nada dava certo... até que ELE apareceu. E o jovem Peter Parker. Acabou fazendo um pacto... com o demônio.
Um dia a Mais saiu nas edições brasileiras (prólogo no 80) 81 e 82. E depois disso veio “Um Novo Dia” a reformulação completa do Homem Aranha.

ARANHA AZUL E DEMOLIDOR AMARELO



       Se você achar que essas duas histórias são apenas fruto da imaginação daltônica do roterista você está redondamente enganado. Homem Aranha: Azul e Demolidor: Amarelo são duas obras primas de Jeph Loeb (nova Supergirl, Hulk Vermelho) e Tim Sale (artista da série Heroes) que mostra o ponto de vista do heroi à histórias clássicas de um jeito inusitado, super gostoso de ler.

       Lembra de Gwen Stacy e Karen Page? E de suas mortes por Gerry Conway e Kevin Smith? O que você acha que Peter Parker e Matt Murdock sentem sobre o assunto?

       Homem Aranha: Azul e Demolidor: Amarelo sairam em minisséries de 3 edições cada. Jeph e Tim fizeram também outras sagas premiadas como Batman: O Longo Dia das Bruxas e Superman: Quatro Estações.

BEM VINDO A ASTRO CITY



       Uma cidade clássica e inovadora com personagens facilmente identificáveis e bem construídos, bem vindo a Astro City.
        Criada por Kurt Busiek com desenhos de Brent Anderson e capas de Alex Ross, Astro City é uma lembrança das velhas histórias clássicas recontadas para o mundo atual com uma grande população de heróis inspirados em personagens Marvel e DC que mostram claramente suas personalidades.
          Na primeira vez que saiu no Brasil, Astro City foi uma minissérie em 3 edições publicada Pandora Books em 2002 e nos EUA pelo selo Homage da DC comics. Atualmente, Astro City vem sendo republicado em encadernados de capa dura.

VOCÊ ESTÁ DEIXANDO ASTRO CITY, DIRIJA COM CUIDADO.

HOUSTON, TEMOS UMA INVASÃO!


       Criados nas primeiras histórias do Quarteto, os Skrulls foram feitos para ser um grande desafio, já que eram aliens que podiam mudar de forma transformando-se em qualquer coisa que quisessem. Finalmente esse grande potencial foi explorado na saga Invasão Secreta da Marvel.
       Brian Michael Bendis e Leinil Francis Yu fizeram o balde virar logo depois da "arrasa Mutantes" Dinastia M e "separa clubinho" Guerra Civil. Nela, Skrulls não estavam invadindo uma Terra, eles já tinham conseguido fazer isso há muito tempo, e trocaram de lugar com alguns heróis e pessoas de influência no planeta para ajudar de dentro numa possível invasão.
     
       A pressão que Brian pôs em cada um foi tanta que simples desconfianças como ver o 'vizinho esquisito' já colocava as pessoas em pânico, dispostas a fazer qualquer coisa para sobreviver. Enquanto isso, os aliens divulgavam seu slogan "abrace a mudança" para fingir uma possível assimilação pacífica.
       Dois dos problemas foram: A quantidade absurda de cross-overs que o obrigava o leitor a comprar todas as outras revistas para entender a história e o final muito forçado levando a uma nova saga, o que prova que a série era apenas mais um golpe para tirar dinheiro dos leitores.
       A minissérie Invasão Secreta aconteceu em oito edições.

DC E LANTERNA VERDE – FINALMENTE UM TÍTULO DIGNO


       Sinceramente, “A Guerra dos Anéis” de Geoff Johns e do brasileiro Ivan Reis foi a melhor de todas as histórias do Gladiador Esmeralda – o Lanterna Verde, um dos maiores personagens DC e que não tinha uma história decente a muito tempo.

          Crepúsculo Esmeralda de Ron Marz e Darryl Banks marcou o início da era de onde o piloto de testes Hal Jordan passou de um herói de segunda para um dos destaques da editora, mas não tendo o respeito que merecia, já que a partir dela, Hal virou um vilão.
       A história do Crepúsculo começa na Morte do Superman (o que me leva a pensar que tudo estava sendo armado com Dan Jurgens). No crepúsculo, Hal rouba os anéis da tropa, mata os guardiões, e entra na bateria central tornando-se Parallax. Infelizmente, tudo isso foi desconsiderado ao dizer que Parallax era apenas uma entidade maligna em Lanterna Verde: Renascimento de Geoff Johns e Ethan Van Sciver, o que para muitos foi uma verdadeira porcaria (mas para não ter injustiças eu falo, foi uma história muito boa apesar de tudo).
         É, mas Geoff mostrou suas cartas na manga, porque a partir dessa história criou a saga que hoje é considerada igual ou melhor que Crepúsculo Esmeralda, que para os fãs do herói é a melhor de suas histórias.

       Na Guerra dos Anéis, Sinestro cria para si sua própria tropa, recrutando o SuperCiborgue, Superboy Primordial, o Antimonitor e a entidade Parallax.
       Geoff e Ivan Reis, criaram ramificações ainda para outra saga: A Noite Mais Densa, prevista no Brasil para estrear em 2010. Se quiser mais informações entre no site da Omelete http://www.omelete.com.br/.
       Crepúsculo Esmeralda saiu em um especial em formatinho pela Abril e Encadernado pela Panini junto com “Novo Amanhecer”
Lanterna Verde: Renascimento, é uma minissérie em 3 edições da Panini.
E Guerra dos Anéis nas edições 1 a 4 (mais o epílogo no 5) de Dimensão Dc: Lanterna Verde da Panini.

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